Otimismo para superação

Enfatizo um sentimento que, tenho certeza, também está no coração e intelecto de todos e de cada um: temos que, a despeito de tantos desafios, indefinições e, mesmo, perdas, mantermos o otimismo e a disposição para a superação.

Um otimismo consciente, baseado no que mais nos fortalece: a fé, a serenidade de espírito e no apoio mútuo e solidário entre todos nós.

Remeto-me aqui a um pequeno trecho do livro autobiográfico da judia Etty Hillesum, uma vida interrompida, em que a autora, sofridamente, mas em uma narrativa belíssima, descreve a chegada do Nazismo e os impactos daquele momento na vida cotidiana das pessoas. Etty, que morreria em 1943, em Auschwitz, escreveu:

“Se todo esse sofrimento não levar a uma ampliação de horizontes, a uma maior humanidade, ao desapego de todas as mesquinharias e questões de menor importância dessa vida, então terá sido em vão”. (Hillesum, 2019, p.284)

Sem comparar contextos e a dimensão com o que hoje enfrentamos, a lição que podemos tirar de Etty diz respeito a essa disposição de superar, de reinventar-nos, de requalificarmos nossa humanidade e o modo como nos colocamos no mundo, ou, como tem nos estimulado o Papa Francisco, a colocar a pessoa humana, em chave socioambiental, no centro de todos os processos, de todas as coisas. É preciso ter coragem e empatia para esta decisão de transformar todas as enormes dificuldades em oportunidade para que saiamos dela como pessoas e como uma sociedade melhor. E que o desapego de todas as mesquinharias e questões de menor importância ceda espaço para as essencialidades e o encontro com o Outro e, nessa arquitetura da caridade, com o próprio Cristo.

Nossa comunicação institucional na PUC Minas ratifica constantemente: nessa pandemia, a Universidade não parou. E isso pode ser percebido através do enorme número de atividades acadêmicas, encontros de pesquisa, de extensão e tantos e tantos simpósios e seminários. Ouso dizer que o regime remoto, resultado do distanciamento social, acabou por proporcionar uma ampliação desse tipo de evento. Compensamos a falta do encontro presencial, com a intensificação dessa co-presença mediada por ecrãs dos mais diferentes dispositivos. Como tem sido com as aulas remotas em que alunos e professores têm se dedicado a buscar o aproveitamento máximo das possibilidades didáticas das robustas plataformas por meio das quais estamos todos trabalhando na PUC Minas.

Em termos da sua gestão, também a Universidade não parou. Seguimos com nossos projetos, novas frentes, como a importante oferta agora de mais de 20 novos cursos para o primeiro semestre de 2021. Busquemos, então, nos nossos pequenos gestos do cotidiano, na consideração e permanente respeito para com o Outro, mas também na disposição arrojada para avançarmos cada vez mais na grandeza de nosso serviço, a ampliação de nossos horizontes, animada pelo desejo e compromisso com uma vida mais humanizada.

            Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães
            Reitor da PUC Minas
            Bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte

Campanha da CNBB: reitor da PUC Minas planta ipê branco em homenagem às vítimas da pandemia de Covid

O reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, plantou uma muda de ipê branco nesta terça-feira, 3 de novembro, no jardim próximo ao estacionamento do prédio 2, no Campus Coração Eucarístico. A iniciativa atende ao convite da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que mobilizou comunidades de todo o país para plantar mudas de árvores, em diferentes localidades, por ocasião do Dia dos Finados, que ocorreu nessa segunda-feira, 2, em homenagem aos mortos pela pandemia de Covid-19. Mudas de ipês brancos também foram plantadas em cada Unidade e Campus da PUC Minas.

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Seminário de Iniciação Científica: 28 anos ininterruptos de valorização da ciência

"Não se deixem intimidar, desanimar. Encham-se de fato daquilo que pode mexer com o interior de vocês, jovens cientistas", disse o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães aos estudantes e participantes do 28º Seminário de Iniciação Científica, evento realizado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação no dia 22 de outubro e transmitido pelo canal de lives da PUC Minas no Youtube. O reitor destacou que é necessário vencer as barreiras impostas pelo negacionismo da ciência e das contribuições da área para a transformação do mundo. "Por mais que a gente mergulhe em obscurantismos que estão espalhados no mundo inteiro, nós sentimos a necessidade da luz, da iluminação das pessoas, da inteligência do trabalho aplicado, da vertente que assumimos como importante para toda a Universidade", afirmou.

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Seminário de Extensão reflete sobre pandemia e capitalismo

No dia 21 de outubro foi realizada a conferência de abertura do Seminário de Extensão 2020, que traz como tema Novas Conexões em Tempos de Pandemia - Reconfigurando Saberes, Fazeres e Quereres. Representando o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, o professor Wanderley Chieppe Felippe, pró-reitor de Extensão, transmitiu o seu "reconhecimento do diferencial que a extensão universitária representa na formação humanística praticada pela PUC Minas, por ordem de seu estatuto e do projeto pedagógico institucional, mas, mais ainda, por ordem de nossas convicções".

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Dia dos Professores e Funcionários: reitor fala sobre a sabedoria da superação

"Estamos vivendo um momento de superação aqui na PUC Minas. Que envolve a todos. E o que é a superação? É a arte, a sabedoria de fazermos duas coisas: termos coragem de deixar a negatividade e aproveitarmos todos os ensinamentos deste momento. Isto é superação", afirmou o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, no dia 16 de outubro, durante evento em comemoração ao Dia do Professor e do Funcionário PUC Minas.

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21º MiniONU: pela primeira vez, projeto é realizado em formato virtual e gratuito

Representando no MiniONU o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, o diretor do Instituto de Ciências Sociais, professor Danny Zahredinne, afirmou que esta edição, a primeira realizada no formato virtual, reflete o enorme desafio que o mundo enfrenta, em diversos aspectos, em virtude da pandemia de Covid-19. "Este ano é um ano diferente e esta edição será única. Quero parabenizar a coragem da organização do evento e dos estudantes de resistirem e provarem que, mesmo na adversidade e na dificuldade, é possível termos esperança, crescermos e mantermos projetos que são fundamentais para a nossa formação e para a nossa vida", disse. Ele transmitiu as palavras de apoio do reitor e os votos de que "mais uma vez esse projeto alcance plenamente todos os seus objetivos de formação, de interação social, de ética e de humanismo". O MiniONU foi realizado de 12 a 15 de outubro.

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Abertura do XVIII Simpósio do ICH: construção do Pacto Educativo Global

Um novo olhar e uma transformação de diversas dimensões que circundam o ser humano, como as dimensões econômicas, políticas e sociais, estão em discussão para a construção de um Pacto Educativo Global, chamado do Papa Francisco à construção de uma educação humanista, porque inclusiva e libertadora. "Estamos todos mais que convidados para colocar sob o foco a meta do Pacto Educativo Global. Mais do que convidados, estamos convocados. É uma convocação da pessoa do Papa Francisco, é uma convocação da lucidez, inteligência, da boa vontade, de todos quantos têm trabalhado para que este mundo seja melhor", pontuou o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, durante a abertura do XVII Simpósio do Instituto de Ciências Humanas, transmitido pelo Youtube do Instituto no dia 29 de setembro. Também durante a abertura do evento foi lançado o Decálogo da Educação Humanista, publicação que reúne textos que se dedicam a refletir sobre o Pacto Educativo Global.

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PUC Minas lança decálogo da Educação Humanista

Foi lançado, no dia 29 de setembro, o Decálogo da Educação Humanista , uma publicação da Universidade que reúne textos que se dedicam a refletir sobre o Pacto Educativo Global, um chamado do Papa Francisco à construção de uma educação humanista, porque inclusiva e libertadora. A publicação, organizada pelo secretário de Comunicação da PUC Minas, professor Mozahir Salomão Bruck, traz a carta do Papa que convoca os cristãos de todo o mundo ao Pacto e um documento com orientações de trabalho para o Pacto Educativo.

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Arquidiocese de BH divulga orientações para as eleições municipais de 2020

A Arquidiocese de Belo Horizonte divulgou, em documento dirigido aos cristãos católicos e à população em geral, orientações para as próximas eleições municipais, que ocorrerão em novembro, exortando-os a participarem ativamente no processo eleitoral. Assinado pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo,  que é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e grão-chanceler da PUC Minas, e bispos auxiliares, entre eles o reitor da Universidade, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, o documento trata de questões como a importância da escolha de candidatos comprometidos com políticas públicas, alerta para o cuidado em relação a notícias fraudulentas e o mau uso das redes digitais e a participação de leigos e  religiosos na campanha eleitoral.

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Scap 2020: pandemia escancarou desigualdades, afirmou Dom Mol

Durante a abertura da Semana de Ciência, Arte e Política (Scap) da PUC Minas São Gabriel, no dia 8 de setembro, o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, lembrou que a pandemia do novo coronavírus evidenciou as desigualdades que já existiam e que eram alarmantes. E, para além disso, escancarou as incertezas de um futuro. "Quantos fins de mundo a gente tem fôlego para enfrentar? É certo que todos nós habitamos uma casa comum – essa expressão ganhou o mundo porque o Papa Francisco a divulgou muito – é uma casa para todos, de todos, mas uma casa que reconhece que tudo está interligado, não só a vida humana, mas toda forma de vida. Se somos hostis com o planeta, ele revida. Também se torna hostil, porque ele se defende. Precisa se defender. Porque ele se defender significa defender a vida".

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