Considerado um dos principais nomes da música independente e da chamada “Vanguarda Paulista”, Itamar Assumpção, ao lado de Arrigo Barnabé, Premê (Premeditando o Breque), Grupo Rumo e Pracianos, lideraram o movimento que, entre os anos de 1979 e 1985, dominou a capita paulista e foi referência para a cultura popular brasileira.
Concebido a partir do Edital Petrobras Cultural Chamada Música em Movimento 2018, o Museu Itamar Assumpção – MU.ITA -, que neste primeiro momento será totalmente virtual, tem direção geral de sua filha Anelis Assumpção.
Com curadoria coletiva de Anelis Assumpção, Frederico Teixeira, Rosa Couto e Ana Maria Gonçalves (autora do livro Um defeito de cor) o museu fará um passeio pela memória preta de um dos maiores artistas do Brasil, intervencionada com outras memórias pretas da diáspora. O MU.ITA pretende ser a principal fonte de pesquisa sobre o Itamar e abrigará um vasto acervo com fotos, vídeos, músicas, textos, figurinos e acessórios originais, histórias, teses acadêmicas sobre sua obra, depoimentos e apresentações.
Pensa que a vida é cinema
Que passa da câmera lenta
Antes dos trinta é problema
Bom só depois dos setenta
O Museu Itamar será o primeiro do Brasil com tradução em Iorubá. “A notícia sobre o Museu Virtual Itamar Assumpção é, sem dúvida, uma das coisas mais belas a acontecer nesses tempos. Viva!!! E a ideia das traduções em língua Iorubá é fundamental e potente”, pontua o músico e pesquisador Tiganá Santana.
Aproximar a obra e vida do Itamar de sua ancestralidade africana, além de abrir essa possibilidade de diálogo com os irmãos e irmãs de África, é um dos pontos fundamentais nesta realização. Além da língua-mater nigero-congolesa, o museu também será traduzido para o alemão e o inglês.
Boletim produzido pela Assessoria de Comunicação da Diretoria de Educação Continuada da PUC Minas
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