A quinta geração da internet móvel começou a funcionar no Brasil. “A tecnologia 5G vai criar um grande diferencial para os usuários. Ela consegue aumentar bastante a qualidade e a velocidade da internet”, afirma o professor Humberto Torres Marques, que atua nos cursos de Engenharia de Software e Arquitetura de Soluções do IEC PUC Minas. Ele também coordena o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da PUC Minas e o PUCTec, o Hub de Formação, Inovação e Negócios da Universidade. 

 

O professor explica que a promessa é que o 5G traga mais velocidade para baixar e enviar arquivos, reduza o tempo de resposta entre diferentes dispositivos e torne as conexões mais estáveis. A nova tecnologia está sendo implantada por escalonamento devido a necessidade de investimento em antenas e retransmissores e já acontece em 15 capitais. As operadoras estão seguindo cronograma da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), que prevê as últimas quinze capitais até o dia 27 de novembro de 2022.  “Além de aumentar a velocidade de transmissão de dados e a disponibilidade de internet, o 5G também permite aumentar o número de conexões que distribuem o sinal de internet. Isso diminui o congestionamento da rede em locais ou momentos de sobrecarga, como em um estádio de futebol ou outros eventos, por exemplo, afirma. 

 

Para usufruir, portanto, o consumidor precisa ter o equipamento certo. É preciso ter um aparelho compatível com a tecnologia 5G e as operadoras precisam concluir a instalação da rede específica do 5G, como antenas e retransmissores. “As operadoras já estão fazendo uma série de investimentos e os consumidores precisarão estar atentos em relação ao equipamento que utilizam. Talvez seja necessária alguma adequação. De toda forma, ter essa tecnologia aumentará a oferta de tecnologia ao consumidor e um aumento na qualidade de vida e facilidade no cotidiano da população’, completa.

 

 

Essas melhorias de velocidade, tempo de resposta e confiança na rede prometem abrir um leque de aplicações, segundo especialistas. Tecnologias como os carros autônomos e a telemedicina devem avançar com o 5G, bem como a chamada "indústria 4.0" com toda a linha de produção automatizada. Cirurgias feitas remotamente, por exemplo, serão mais confiáveis quando a rede oferecer um tempo de resposta mínimo. 

 

 

Já disponível (até 31/08) em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Palmas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Vitória. As últimas quinze capitais terão o 5G até o dia 27 de novembro, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

 

 

Professor do Departamento de Ciência da Computação da PUC Minas, atua no Programa de Pós-graduação em Informática orientando dissertações de mestrado e teses de doutorado, nos cursos de graduação da área de computação e, em especial, nos cursos de Engenharia de Software e Arquitetura de Soluções do IEC. Também coordena o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da PUC Minas e o PUCTec, o Hub de Formação, Inovação e Negócios da Universidade.