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E você, está com o seu cartão de vacinas em dia?
Quando o assunto é saúde, vale o dito popular: “É melhor prevenir, que remediar”. E o ideal mesmo é que se comece pela manutenção do cartão de vacinas.
É natural ver pais transportarem o cartão de vacinas das crianças com cuidado maior até do que a certidão de nascimento. Já a própria saúde é relegada a um segundo plano.
A professora de Saúde Coletiva e Saúde da Família, Wilma Dantas, do Curso de Enfermagem da PUC Minas em Betim, explica que o controle de vacinas tanto de crianças quanto de adultos deve receber a mesma atenção e cuidado. “Com as vacinas em dia você, além de estar protegido, ainda evita a transmissão de doenças para outras pessoas”.
Renato Ferreira Borges acaba de ser contratado como jardineiro na unidade de Betim e, em seu exame admissional, exibiu orgulhoso o seu cartão de vacinas atualizado. “Quando eu era criança, adoeci muito porque morava na roça e não tinha acesso a muita coisa. Fui crescendo com essa preocupação de observar a saúde. A doença vem fácil, mas a cura demora muito. Também participo de todas as campanhas de vacinação do governo e há muito tempo não sei nem o que é uma gripe”, comenta.
Fique ligado
• A professora Wilma explica que, de acordo com o calendário do Ministério da Saúde, adultos de 20 a 59 anos devem receber as vacinas contra a difteria, o tétano, a febre amarela e a triviral, que previne sarampo, caxumba e rubéola.
• Até os 29 anos, os adultos devem receber três doses da vacina contra hepatite B sendo que pessoas vulneráveis ao vírus* devem receber a vacina independentemente da idade. “As vacinas são gratuitas e não há diferença de imunização para homens e mulheres. O que deve ser observado é a idade e a validade da vacina. A cada 10 anos, o adulto deve receber o reforço das vacinas contra febre amarela e dupla adulto (difteria e tétano)”, esclarece.
• Para atualizar o seu cartão, procure o centro de saúde do seu bairro e verifique sua situação vacinal.
*Pessoas vulneráveis ao vírus da hepatite B: gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros; carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários; comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo; bissexuais, travestis e transexuais; pessoas reclusas em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, dentre outras; manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo; usuários de drogas injetáveis e inaláveis; portadores de DST.
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