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Saúde do Homem

O homem, diferentemente da mulher, nem sempre adota medidas de prevenção primária com regularidade, procurando os serviços de saúde apenas em situações de urgência e emergência ou quando as patologias já apresentam sintomas mais graves ou já se tornaram crônicas. Isso, segundo os estudiosos, pode se relacionar a fatores culturais,  dificuldade de acesso aos serviços de saúde, que, geralmente,  funcionam em horário coincidente com a sua jornada de trabalho, entre outros fatores, os quais têm levado os homens a ter uma expectativa de vida menor (em média 7 anos) que a mulher.

Entre os males que acometem pessoas do sexo masculino, aqueles que envolvem a próstata são os que mais geram preocupações, principalmente pelos tabus que ainda rondam o imaginário acerca do exame, do diagnóstico e das consequências sobre a virilidade do homem.

Muitas patologias podem acometer a próstata e todas com sintomatologia bem parecidas. Assim, somente um profissional de saúde está apto a orientar cada indivíduo e identificar a seriedade e o tratamento adequado a cada situação.

O câncer de próstata

 No Brasil, os tumores mais frequentes na população masculina são próstata, pulmão, estômago, cólon e reto.
 O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros. Esse tipo de neoplasia representa cerca de 10% do total de cânceres. É considerado um câncer da terceira idade, já que é comum ocorrer a partir dos 65 anos. No entanto, a incidência em adultos jovens, nas últimas décadas, tem aumentado, mostrando a necessidade de se iniciar a prevenção de forma precoce.

 O câncer de próstata tem origem desconhecida. Os sinais e sintomas apresentados nessa neoplasia são: sensação de não esvaziar completamente a bexiga; urinar com maior frequência (geralmente esta necessidade aparece em menos de duas horas após a última micção); dificuldade de iniciar a micção e de conter a urina (perda do controle do esfíncter urinário); jato de urina fraco; necessidade de fazer força para começar a urinar; acordar várias vezes à noite para urinar.

Como prevenir

- A partir dos 40 anos os homens devem procurar um urologista, anualmente, para fazer os devidos exames, principalmente o de toque retal e a dosagem de Antígeno Prostático Específico (PSA).

- Se apresentar algum dos sinais e sintomas como sensação de não esvaziar completamente a bexiga; problemas de ereção; dores ósseas; anemia; perda de peso; necessidade de urinar com maior frequência; dificuldade de iniciar a micção; dificuldade em conter a urina; jato fraco e reduzido de urina ou se sentir alguma dor ao eliminar a urina ou dor na região anal deve procurar um médico.

- Ter uma dieta balanceada, com alimentos pobres em gordura (principalmente de origem animal), e comer mais frutas (principalmente tomate), legumes e verduras, pois a alimentação saudável está associada a uma diminuição no risco para esse tipo de câncer.

- Evitar fazer uso de medicamentos, como analgésico, sem prescrição médica, pois o uso indiscriminado de medicação pode “mascarar” os sintomas da doença. Ao sentir alguma dor ou incômodo, o melhor é procurar um serviço de saúde para ser consultado antes da automedicação.

- Se houver histórico familiar de câncer de próstata, deve procurar o urologista o mais cedo possível para fazer o controle do tamanho da próstata. Uma história de câncer de próstata na família é indicação para fazer um acompanhamento mais cuidadoso, com o objetivo de detectar precocemente um possível tumor.

- Realizar atividade física regularmente colabora muito para a prevenção da neoplasia, pois a vida sedentária prejudica a saúde.

- Fatores ambientais, como poluição, fumaça de automóveis e cigarro, fertilizantes e outros produtos químicos influenciam no desenvolvimento do câncer.

Referências

GOMES, R.; REBELLO, L. E. F. S.; ARAUJO, F. C.; NASCIMENTO, E. F. A prevenção do câncer de próstata: uma revisão de literatura. Ciências e Saúde Coletiva, v.13, n. 1, p. 235-246, 2008.

GUERRA, M. R.; GALLO, C. V. M.; AVEZEDO, G.; MENDONÇA, S. Risco de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 51, n.3, p. 227-234. 2005.

Texto produzido pelas acadêmicas do 8º período do curso de Enfermagem: Daniela Divino Knowg, Jordânia Jaqueline de Oliveira, Mariana Macieira de Oliveira, Regianni Maria A. C. Teixeira, sob orientação da professora Jaqueline Marques Lara Barata.

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