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Mês das mães

O mês de maio marca no calendário de vários países uma festiva data, que é o Dia das Mães. Nesse período, os filhos aproveitam para homenagear as mulheres de significativa importância em suas vidas, aquelas que se responsabilizaram pela sua criação, educação e formação.

No dia 25 de maio, comemora-se também o Dia da Adoção e, por isso, vale lembrar também das mães que decidiram pela adoção, tema que encanta não só pelo fato de envolver crianças, mas também pela grandeza do gesto.
Na PUC Minas em Betim, há duas histórias emocionantes. Duas mulheres que, por motivos distintos, apostaram na adoção e afirmam que a decisão completou a felicidade das famílias.

A psicóloga Fabíola Sales, auxiliar de administração do setor de Recursos Humanos, quando ainda solteira alimentava o sonho de ser mãe. Foram quatro anos de tentativas frustradas e de diagnósticos médicos que afirmavam que o casal não tinha problemas para engravidar. Decidiram, então, adotar um filho. “Recebi uma ligação de uma prima que conhecia uma mulher do interior que precisava doar seu filho. Ela estava grávida e não tinha condições de criá-lo. Naquele momento começava a minha gravidez. Eu não queria saber como era a mãe, o pai, a família, qual era o sexo, nunca tive curiosidade, só sabia que ele seria meu”, conta Fabíola.

Dois anos depois, a psicóloga foi agraciada com a novidade de ser novamente mãe. “Eu engravidei sem esperar. Já não evitava mais e, de repente, minha alegria foi completa. Digo aos meus filhos que João é filho do coração e Clarinha é a filha da barriga”, argumenta.

Quando questionada sobre a diferença em ser mãe biológica ou mãe adotiva, Fabíola afirma com tranquilidade que o conflito não existe. “Quando João nasceu, fui buscá-lo no hospital e, dois anos depois, saí da maternidade com Maria Clara também nos meus braços. Não saberia dizer qual a diferença, porque a emoção e o amor é o mesmo, incondicional. Ele é nosso filho e não há como pensar em alguma coisa diferente disso”, completa.


Escolha
Já Viviane Amaral viveu a experiência de ser mãe adotiva 11 anos depois de ter o primeiro filho. A pedagoga e o marido não entraram num acordo quanto à decisão de aumentar a família e resolveram apadrinhar uma criança que pudesse passar os finais de semana com eles e o filho Henrique. “Eu queria dar a uma criança do abrigo a possibilidade de passear, socializar, brincar; e meu filho teria alguém para compartilhar tudo isso”, afirma a assistente do setor de Coordenação de Cursos.
“Chegamos no abrigo para ‘escolher’ quem iríamos apadrinhar, mas foi ela quem nos escolheu. Ela nos olhava como se já soubesse, e depois de um ano de aproximação, com muita naturalidade a Stefany, que tem a mesma idade do Henrique, passou a ser parte da nossa família e já não conseguimos pensar na nossa vida sem ela”, comenta emocionada.

A adoção apareceu nas vidas de Fabíola e Viviane de diferentes formas, mas ambas concordam que adotar é um gesto de amor, mas não pode ser somente uma forma de suprir uma necessidade única e exclusiva dos pais, que por alguma razão não podem ter filhos biológicos. “Mais do que querer adotar, é preciso saber como proceder com os filhos, não permitindo que um ou outro se sinta excluído ou valorizado na família, o tratamento deve ser o mesmo”, recomenda Viviane, que ainda completa: “O lugar da minha filha estava reservado em nossa casa, só tivemos certeza disso quando ela chegou”.


Stefany foi recebida na família de Viviane aos 11 anos de idade

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