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Exposição Memória: 13 de maio de 1888

A Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (Secac) e o Centro de Memória e Pesquisa Histórica realizam a exposição Memória: 13 de maio de 1888, no campus de Arcos, até o dia 30 de novembro, das 8h às 22h, no hall do prédio 2). A exposição traz documentos oficiais históricos que traduzem o cotidiano escravista do Brasil imperial e o processo abolicionista no País. Com curadoria da professora Liana Maria Reis, a exposição já esteve, também, na Biblioteca Padre Alberto Antoniazzi, no campus Coração Eucarístico, no Museu de Ciências Naturais da Universidade, no núcleo universitário em Contagem e na unidade no São Gabriel.

Documentos oficiais

A exposição foi planejada e organizada a partir da leitura de documentos oficiais emanados do poder público imperial, que traduzem o cotidiano escravista sob duas percepções: uma por meio da legislação emancipacionista e outra por intermédio da reação da massa de cativos, negros e mulatos, africanos e crioulos (nascidos no Brasil).

Do acervo do Arquivo Nacional da cidade do Rio de Janeiro são os fac-símiles da Lei Euzébio de Queirós (1850), primeira Lei que efetivamente inicia o processo histórico de desescravização no Brasil, da Lei do Ventre Livre (1871) e da Lei Áurea (1888). As cenas que retratam a convivência entre elementos servis e demais segmentos da sociedade foram cedidas pelo Arquivo Público Mineiro.

Iconografias de dois viajantes estrangeiros que visitaram o Brasil no século XIX, Johann Moritz Rugendas e Jean-Baptiste Debret, denotam as diferenças étnicas dos povos africanos, que vieram para o Brasil entre os séculos XVI e XIX e também revelam nuances da realidade urbana e rural escravista.

Documentos que relatam as doenças que acometiam os escravos da Província de Minas Gerais, rebelião ocorrida na cidade de Diamantina e as providências tomadas pelo poder público para reprimir este movimento escravo também estão na exposição. Além disso, há transcrição de poesias de autores brasileiros, que versam sobre o 13 de maio.

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