Universidade participa de seminário e de ações sobre Reserva da Biosfera


Mesa com representantes de todas as organizações
parceiras no Seminário Internacional

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com o poder público e universidades, entre elas a PUC Minas, realizou, entre os dias 14 e 17 de abril, o Seminário Internacional sobre Reservas da Biosfera, Serviços Ambientais e Indicadores de Sustentabilidade. O encontro, que aconteceu pela primeira vez no Brasil, em Ouro Preto, foi o marco das atividades do Ano Internacional da Biodiversidade em 2010.

A PUC Minas é a única instituição de ensino particular a integrar o projeto internacional, com a participação efetiva do reitor da Universidade, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, que compôs a mesa de abertura do seminário, e dos professores Miguel Andrade, Maria Inês Nahas e Sérgio Augusto Domingues, que atuam nos debates, mesas-redondas e na apresentação de indicadores de sustentabilidade.

Integração

Em seu discurso, o reitor enfatizou a importância do envolvimento das instituições de ensino superior nas discussões sobre o tema. “É necessário ambientalizar os currículos, pois a educação para a sustentabilidade pode romper com o modo linear de pensar, que reduz a complexidade do real, produzindo receitas, fórmulas feitas e preconcebidas. E acreditamos que a PUC Minas tem incorporado os desafios de educar para a sustentabilidade, procurando viabilizar essas ações no ensino, na pesquisa e na extensão, e em projetos pedagógicos de cursos de graduação e de pós-graduação”, afirmou. São também parceiras do projeto a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Serra do Espinhaço

Desde 2005, a PUC Minas participa de forma efetiva dos trabalhos de reconhecimento da biosfera da Serra do Espinhaço e atualmente vem coordenando os trabalhos do comitê gestor da serra.

O trecho mineiro da Serra do Espinhaço, entre Ouro Branco, na região Central, e Olhos D’Água, no norte do Estado, recebeu o título por ser considerada uma das regiões do planeta de maior diversidade biológica, geomorfológica e histórica.

Por meio do Curso de Ciências Biológicas e do Museu de Ciências Naturais, a Universidade foi uma das instituições responsáveis pela elaboração da proposta de criação da reserva de mais de três milhões de hectares.

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