Avaliação e qualidade nas IES

A recente divulgação pela mídia da notícia sobre a notificação pelo Ministério da Educação (MEC) das instituições de ensino superior que não cumprem exigências legais relativas à titulação e atuação em regime de tempo integral dos docentes mais uma vez colocou em evidência a discussão a respeito da qualidade do ensino no Brasil. Inúmeros fatores, entre eles as duas exigências mencionadas, têm contribuído para que, em âmbito nacional, o País apresente indicadores preocupantes em relação à qualidade do ensino oferecido e mesmo em relação às efetivas condições de uma parte relevante das instituições de ensino para fornecer aos graduandos as habilidades e competências esperadas em termos teórico-práticos, humanísticos e de formação para o mercado de trabalho.

Nenhum brasileiro, cioso de sua cidadania, colocará em questão que avaliar, de modo permanente e justo, a qualidade do ensino oferecido no País é uma atribuição da qual o Estado e os governos nos diversos níveis não podem se esquivar. Os processos avaliativos – internos e externos -, mais do que terem o papel de contribuir para o necessário conhecimento pela sociedade da educação que a população tem a sua disposição, são fundamentais para que as próprias instituições se conheçam mais e melhor e possam, assim, ter mais clareza, em relação a seus limites e dificuldades, mas também de suas vocações e possibilidades. Estabelecem-se como um importante processo de objetivação que levam a indicadores das circunstâncias e práticas de nossa vida acadêmica.

As mencionadas exigências em relação à titulação e regime de trabalho dos professores estão, há muito tempo, colocadas na letra da lei. Mais recentemente, o Ministério da Educação havia solicitado, das instituições que não as vinham cumprindo, justificativas e, de imediato, o ajuste necessário para que se passasse a cumprir o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Importante destacar que a adequação solicitada envolve variáveis muito complexas que, no caso das universidades, apresentam agravantes que acentuam ainda mais esse desafio. Temos certeza de que, das universidades apontadas no relatório do MEC, muitas já possuíam amplas condições – em termos de carga horária destinada à dedicação - de cumprir a exigida concentração de aulas em regime de tempo integral.

No caso da PUC Minas, por exemplo, em relação ao exigido um terço de titulação na composição do corpo docente, a Universidade, há vários anos, cumpre tal determinação. Aliás, graças a nossos programas de capacitação docente, a Universidade tem o orgulho de manter hoje um quadro em que 81,16% dos 2.006 professores são mestres (1.028) e doutores (600). Cabe, então, à Universidade, neste momento, proceder a adequação da composição de seu quadro docente com regime de tempo integral. Da nossa carga horária total matriculada no 1º semestre/2009, um percentual de 38,5% estava alocado em atividades de dedicação, índice que atesta que a Universidade dispõe de amplas condições para cumprir o indicador de tempo integral estabelecido. Realizar tal adequação, no entanto, é um processo bem mais complexo do que um acerto administrativo de banco de horas pelo setor de recursos humanos. Deve envolver, em um primeiro momento, os gestores acadêmicos – de quem devem emergir, inicialmente, as sinalizações a respeito da destinação das horas num trabalho conjunto com a área de recursos humanos – e, também, e inevitavelmente, os representantes dos interesses trabalhistas dos próprios docentes - dada a complexidade desse processo de realocação de horas que, sabidamente, terá impacto na vida acadêmica e pessoal de alguns professores.

Importante também ressaltar que, mesmo reconhecendo a relevância dos indicadores ora cobrados pelo Ministério da Educação, não se pode, por justiça, apequenar ou desconsiderar outros indicadores que atestam a excelência do ensino ofertado. Recentemente, vários estabelecimentos de ensino foram avaliados institucionalmente pelo Ministério da Educação e, no caso da PUC Minas, a Universidade obteve muito bom conceito nas dimensões avaliadas, com a nota 4, em um máximo possível de 5.

Por tudo aquilo que as Instituições de Ensino Superior fizeram, fazem e farão pela educação no País, a PUC Minas reafirma seu compromisso com os parâmetros nacionais de qualidade e de oferta da educação, observando também que tais ajustes devem ser feitos com responsabilidade e respeito aos docentes e aos diversos níveis de gestão da Universidade.

Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães
Reitor

“...graças a nossos programas de capacitação docente, a Universidade tem o orgulho de manter hoje um quadro em que 81,16% dos 2.006 professores são mestres (1.028) e doutores (600).”
Dom Walmor é nomeado pelo Papa Bento XVI
para Congregação Doutrina da Fé

O grão-chanceler da PUC Minas e arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi nomeado pelo Papa Bento XVI para integrar a Congregação para a Doutrina da Fé, uma das mais importantes comissões do Vaticano. O arcebispo foi escolhido entre quatro mil bispos do mundo inteiro para a congregação, que é composta somente por cardeais e arcebispos.

Único brasileiro selecionado para integrar a Comissão, Dom Walmor diz que o ato do Papa é uma “deferência e demonstração de confiança e reconhecimento para com a Igreja no Brasil, com a CNBB e a Arquidiocese de Belo Horizonte.”

Há seis anos, Dom Walmor preside a Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da qual é  integrante desde 1999. Agora, e pelos próximos cinco anos, estará auxiliando o Papa Bento XVI na missão de zelar pelas questões doutrinais sobre o ensino teológico, a proclamação da fé e a fidelidade aos seus princípios.

O arcebispo deverá participar de reuniões de trabalhos e estudos em Roma, na Itália, algumas vezes ao longo do ano, podendo conciliar as atividades na Congregação e na Arquidiocese de Belo Horizonte.


Dom Walmor foi escolhido entre 4 mil bispos
do mundo inteiro para integrar a
Congregação Doutrina da Fé
Universidade recebe homenagem

O reitor, professor Dom Joaquim Mol, recebe
medalha concedida pela CeasaMinas

“A presença da PUC Minas e da Arquidiocese de Belo Horizonte nesta solenidade, por meio da minha pessoa, significa dizer que as instituições não estão em uma homenagem pura e simplesmente, mas em uma rede de cooperação mútua para o bem da sociedade. E a Universidade é uma instituição que trabalha com o conhecimento, o capital mais valorizado e importante do mundo. Quem detém o conhecimento, detém o segredo do desenvolvimento”. A afirmação é do reitor da PUC Minas e bispo-auxiliar da Arquidiocese, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, antes de receber a Grande Medalha Victor de Andrade Brito, na tarde de quinta-feira, 20 de agosto, no entreposto de Contagem da CeasaMinas.

A medalha foi concedida à PUC Minas, que é parceira da empresa de abastecimento alimentar, pela sua contribuição em atividades relacionadas aos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A Universidade integra o Observatório do Milênio Belo Horizonte. Para o relatório entregue em 2008, ficou a cargo da Instituição analisar a situação da educação na capital mineira. Entre os objetivos do milênio, estão: educação básica e de qualidade para todos, acabar com a fome e a miséria e qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.

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PUC Minas indicada como instituição de destaque no Estado

Melhores práticas de estágio são reconhecidas com menção honrosa

A PUC Minas será um dos 71 agraciados pelo XI Prêmio Minas – Desempenho Empresarial – 2008/2009, promovido pela revista Mercado Comum. A instituição foi vencedora em duas categorias: Liderança Setorial de Minas Gerais – Educação e Relevância Empresarial de Minas Gerais – Tradição, Competência e Perpetuidade – 50 anos. A solenidade de entrega da premiação será no dia 21 de setembro, no Automóvel Clube de Minas Gerais, às 20h.

O prêmio homenageia empresas e instituições que mais se destacaram no Estado, em função de suas atividades econômicas, desempenho operacional e resultados financeiros. A escolha dos agraciados obedece a critérios técnicos, como análise dos balanços, das demonstrações de lucros e perdas e dos relatórios de administração divulgados pelas empresas, com base no exercício de 2008.

Em reconhecimento às boas práticas de estágio oferecidas aos estudantes, a PUC Minas recebe na terça-feira, dia 25, menção honrosa no Prêmio IEL Melhores Práticas de Estágio 2009, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi. Este é o terceiro ano consecutivo em que a Universidade recebe a menção honrosa.

Para a coordenadora de estágios da PUC Minas, professora Evanilde Martins, os bons resultados obtidos pela instituição com relação a esse prêmio são reflexo da política de valorização da prática como estratégia de formação dos alunos. “Desde 2005 investimos em uma reformulação da política de estágio, que pretende dar maior qualidade à formação dos alunos”, explica.

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