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Posto Médico

Com a principal função de atender as demandas de saúde ocupacional dos funcionários e professores, o Posto Médico, localizado no prédio 8 do Campus Coração Eucarístico, conta com uma equipe preparada também para situações de emergência que podem ocorrer, eventualmente, na Universidade. "Nossa equipe passa por treinamentos constantes para que haja a garantia de que todos estarão prontos para colaborar em casos emergenciais", afirma a coordenadora do Posto Médico, a enfermeira Érika Furtado.

A equipe é formada por dois enfermeiros, dois técnicos em enfermagem, uma farmacêutica e três médicos. "Como os nossos médicos trabalham aqui em três turnos, sempre há um deles no período entre 8h e 22h30, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h aos sábados", explica Érika.

Responsável pela realização de exames periódicos, admissionais e exames referentes a mudanças de função, a equipe do Posto Médico atende, em média, 1,2 mil pessoas por mês. "O posto não realiza atendimentos eletivos, ou seja, não agendamos consultas médicas, uma vez que a demanda diária não permite que haja uma agenda para esse tipo de serviço", esclarece Juliana Thomaz, gerente de Relações Trabalhistas da SMC, setor ao qual o Posto Médico é diretamente vinculado.

Segundo a gerente, os funcionários frequentemente recebem treinamentos para aprimorar o atendimento de intercorrências. Um desses treinamentos, realizado anualmente, se refere à operação do desfibrilador, o DEA, equipamento utilizado em casos de emergência para estimular o coração a retomar o ciclo cardíaco normal. De acordo com ela, o posto sempre realiza os primeiros socorros em casos de urgência, direcionando o paciente para os centros de saúde ou hospitais, dependendo do caso. "A realização dos procedimentos de primeiros socorros é essencial e significativa, inclusive, nos casos mais graves, para evitar consequências mais severas", afirma Juliana.

De acordo ainda com os responsáveis pelo posto, são raras as ocorrências de situações emergenciais, mas o preparo da equipe é evidenciado nessas circunstâncias. "Os números são variáveis, mas pode-se dizer que, em média, ocorrem cerca de cinco casos graves por ano. No último mês, por exemplo, uma aluna entrou em trabalho de parto e deu à luz na Universidade com o apoio de uma médica, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem do nosso posto. Correu tudo muito bem", conta Érika.

Para que a operação do Posto Médico seja regulamentada, o setor recebe anualmente a fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "São avaliadas as condições de higiene local, a infraestrutura, a desinfecção de materiais, entre outros, essenciais para mantermos a qualidade do serviço prestado à comunidade acadêmica", afirma Érika Furtado.

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