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Segurança e acolhimento

Resguardar a segurança das pessoas e do patrimônio da instituição sem deixar de lado a cordialidade e a excelência na prestação de serviços. Esse é o objetivo da PUC Minas ao implantar a nova estrutura de segurança e vigilância das unidades e campi, que passou pelo processo de internalização de funcionários. De acordo com o pró-reitor de Logística e Infraestrutura da Universidade, professor Rômulo Albertini Rigueira, a mudança também provê redução de custos. "Essa mudança vem sendo planejada desde 2015, para que pudéssemos realizar a transição no intervalo entre os semestres letivos de 2016. Nesse período, contratamos e preparamos a equipe, compramos uniformes, rádios de comunicação e realizamos treinamentos internos com o apoio da PRORH", explicou.

A decisão de internalizar essa atividade foi institucional e a alteração já ocorreu em todos os campi e unidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte – Barreiro, Betim, Contagem, Coração Eucarístico e São Gabriel – e no Campus Poços de Caldas. Somente os campi em Arcos, Guanhães e Serro mantêm o serviço prestado por uma empresa particular. "Contamos com o apoio de todas as pró-reitorias adjuntas durante esse processo, o que foi essencial para o sucesso dessa mudança", afirma o professor Rômulo Albertini.

Segundo Carolina Regio, responsável pelos serviços de segurança e vigilância do Campus Contagem, a intenção da modificação no funcionamento desse serviço é fazer com que a segurança, área que, geralmente, possui como característica a rigidez, atue de forma mais humanizada, alinhada aos princípios da Universidade. "Temos uma pluralidade de públicos: alunos, participantes dos projetos de extensão, clientes do SAJ, professores, funcionários, alunos do Colégio Santa Maria, transeuntes em geral, uma vez que a Universidade é aberta, e nós precisamos saber lidar com todos eles. Então, o nosso maior desafio é fazer com que seja internalizado, também, esse conceito de uma segurança humanizada, de um trato cortês a todos os nossos públicos", salienta.

Para isso, a equipe se prepara para passar por diversos treinamentos, todos relativos à qualidade do serviço. O primeiro deles terá o tema Atendimento com Excelência e será destinado aos 67 funcionários que compõem a equipe. "Depois temos o interesse em dividir os treinamentos por funções", afirma Carolina. A atual estrutura do grupo é composta por cinco encarregados, 18 porteiros, dez orientadores de estacionamento e 34 vigias. "Os porteiros ficam nas guaritas das portarias e os vigias ficam nos prédios. O encarregado é responsável por gerenciar toda a equipe durante o plantão. A minha função é administrar questões burocráticas, como escalas e pontos, e constantemente pensar em melhorias e soluções para questões que vamos identificando e precisam ser alteradas", explica Carolina, que compartilha a estrutura com os setores de Infraestrutura e Recursos Humanos.

Para que a almejada excelência na prestação de serviços seja atingida, não basta somente investir no tratamento. É necessário padronizar processos e oferecer a mesma qualidade em todos os atendimentos prestados. Para orientar todos os colaboradores, está em fase de finalização um regimento interno, com o estabelecimento das diretrizes, normas e atribuições, sempre levando em consideração os valores e missão da Instituição. Também já está em processo de finalização os Procedimentos Operacionais Padrão (POP), que são as regras, por exemplo, para acesso ao estacionamento, reserva de espaços, entre outras atividades.

Para Carolina, o fato de os funcionários agora fazerem parte do quadro de colaboradores da Instituição, em vez de serem prestadores de serviço, gera uma sensação de pertencimento que é benéfica à equipe. "A preocupação da Universidade é a segurança, tanto das pessoas quanto do patrimônio, mas valorizando o funcionário. Percebemos como eles se sentem felizes em fazer parte. Agora, somos todos funcionários da mesma Instituição", diz.

Na Unidade São Gabriel o processo de seleção para 26 vagas para vigia começou em maio deste ano. Inicialmente foi aberto processo de seleção interna para os funcionários da Unidade interessados em mudar de cargo. Cinco funcionários da portaria foram selecionados e serão promovidos a vigia. Com isso, foram abertas cinco novas vagas para porteiros para contratação externa. Após a seleção interna, foi aberta seleção externa em que foram selecionados 21 novos profissionais.

A porteira Franciele Almeida Brasil é uma das selecionadas para vigia. "É uma boa oportunidade que surgiu, pois gosto da área, tenho curso e já trabalhava como free-lancer em eventos há mais de três anos", explica. Ela destaca também a mudança de horário, que proporcionará uma maior dedicação aos estudos no Curso de Direito. "Hoje trabalho de segunda a sábado. Na nova função vou ter o fim de semana todo livre para estudar", afirma.

De acordo com o professor Rômulo Albertini, outra preocupação da Universidade durante o processo de internalização foi em relação aos terceirizados que até então faziam a segurança na PUC Minas. "Entramos em um acordo com a empresa terceirizada, e para que esse processo de internalização não gerasse demissões, a empresa responsável pela segurança realocou esses funcionários para outros contratos. Essa era uma preocupação nossa e buscamos solucionar de uma forma positiva para todos", finalizou.

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