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Coração de Mãe

Trocar várias fraldas por dia, preparar papinhas e mamadeiras e passar longas noites em claro pode ser sinônimo de um cansaço incalculável para algumas pessoas, mas, para algumas mulheres, toda essa rotina faz parte da realização de um grande sonho: ser mãe. Para concretizar o desejo, Ângela Miranda Rocha de Castro, arquiteta da Pró-reitoria de Logística e Infraestrutura (Proinfra), enfrentou grandes dificuldades e se abriu à adoção. “Tentei engravidar por dez anos, fiz tratamentos, e depois de algumas gestações interrompidas espontaneamente, eu e meu esposo começamos a pensar na possibilidade de adotar uma criança”, conta.


Junto com o marido, Ângela foi até o juizado de infância e já estava preparada para esperar um longo tempo pela chegada do bebê, mas o cadastro no programa Pais de Plantão, que convoca os candidatos à adoção logo após o nascimento da criança, trouxe o pequeno Murilo de surpresa há três anos. “Ele tinha apenas 15 dias de vida, me ligaram para buscá-lo na maternidade e eu não tinha berço, roupinhas, nada para acomodá-lo. Mas minha família se mobilizou e montamos o quarto dele bem rápido”, explica Ângela.


Desde 2011 na PUC Minas, Ângela veio de uma família grande, com vários irmãos e queria a casa cheia. Foi aí que Bernardo entrou nos planos da arquiteta, que queria um companheiro para o filho mais velho. “Enfrentamos todo o processo de novo. Juizado, fila de adoção... Quando o Bernardo nos foi encaminhado, ele tinha dois meses e já vivia em um abrigo”, conta sobre o filho caçula, hoje com dez meses. As crianças, cujos pais biológicos eram dependentes químicos que viviam na rua, são o xodó da família, e Ângela hoje se diz realizada com o papel de mãe. “Já nem penso mais em ter filhos biológicos! O amor que tenho por eles é como se fossem filhos de sangue, não vejo diferença alguma. Construímos um laço muito forte”, afirma ela, que recebeu a guarda definitiva do filho mais velho há pouco tempo.

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