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Arte com as mãos

Sapatinhos de bebê, cachecóis, gorros, luvas e até mesmo bonecas fazem parte do acervo de produções artesanais da funcionária Geralda Magela Alves Pereira. Com o notável dom de tecer belos trabalhos manuais, Geralda ressalta o papel do artesanato em sua vida. "Para mim, é mais do que um momento de lazer, mas também uma terapia. É uma atividade que me mantém concentrada e ao mesmo tempo relaxada, tranquila", diz a auxiliar administrativa, que trabalha no Serviço de Atendimento Judiciário (SAJ) do campus Coração Eucarístico há 10 anos.

Formada em Psicologia, Geralda conta que aprendeu a tricotar com apenas 11 anos, quando ainda morava em Coromandel (MG), onde nasceu. "Eu me interessei em aprender a técnica quando minha irmã me deu de presente uma blusa que ela mesma tinha feito. Então comecei a fazer uma blusa, uma touquinha, e fui aprimorando a técnica", conta.

Sem frequentar cursos específicos de artesanato, Geralda aprendeu também outras técnicas de tecer, como crochê, arraiolo, ponto de cruz e fuxico. Para ela, que tem esse hobby há 37 anos, não há um limite para o conhecimento, e é necessário aprender sempre. "Hoje eu faço peças como touquinhas e sapatinhos de bebê de um dia para o outro, se necessário. Com a prática, ganhamos habilidade, mas sempre temos que aperfeiçoar", diz.

Curiosa e com facilidade para aprender, Geralda sempre busca em revistas e na internet novas técnicas e novos modelos para reproduzir nas horas vagas. O mais novo aprendizado, a técnica japonesa amigurami, que consiste em um ponto de crochê específico para pequenas peças, é o novo desafio. Com uma boneca já pronta em casa, a artesã quer produzir mais exemplares feitos a partir do novo método para doar a crianças carentes. Para os pequenos que têm câncer e passam pela quimioterapia, o desejo é de produzir toucas com formatos de bichos. "Dessa forma, acho que posso ajudar a tornar o tratamento um pouco menos dolorido e mais divertido. Vai ser muito gratificante poder fazer uma atividade que me dá prazer e que ao mesmo tempo pode ajudar alguém. Já até escolhi a instituição que irá receber minhas doações", afirma.


Geralda começou a tricotar aos 11 anos, seguindo o exemplo da irmã

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