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Funk para todos os gostos

Caracterizado por uma batida envolvente que chegou às favelas a partir da influência norte-americana, o funk hoje é um dos ritmos mais requisitados nas festas e baladas do País. O estilo musical ganhou a atenção de Josué Leal Batista, funcionário do setor de manutenção civil no campus Coração Eucarístico, que hoje compõe e canta. “É um som muito versátil, que nos dá a possibilidade de agradar a vários públicos, com o chamado ‘funk ostentação’ ou com o ‘funk de elite’, que é mais acelerado”, explica, fazendo referência a cantores nacionalmente conhecidos, como MC Guimê, Anitta e MC Leozinho.

Funcionário da Universidade desde 2013, ele começou a cantar depois de ter seu talento reconhecido pelos amigos que já faziam parte do universo musical. “Eu não gostava de funk, só me interessei quando percebi a influência do hip hop nas novas músicas. Testei um programa de remixagem virtual, comecei a trabalhar com este hobby e alcancei o reconhecimento com a ajuda dos meus amigos e do meu empresário”, conta.

Popularmente chamado de MC Magnata da ZN, Josué, que hoje tem nove músicas registradas e uma agenda de shows lotada, começou a fazer sucesso com a música Chinelinho, em que conta sua história de vida. Apesar da fama já conquistada, Josué ainda está no início da carreira – canta há apenas um ano - e aponta a internet como principal meio de divulgação de seu trabalho. “A partir das redes sociais, podemos interagir com nossos fãs e eles têm acesso mais rápido ao nosso trabalho”, afirma.

Para ele, que diz ser mais bem recebido nas comunidades carentes do que nas casas noturnas da cidade, o funk, assim como o hip hop e o balé são oportunidades para os jovens moradores de aglomerados. “Essas atividades funcionam como válvulas de escape para esses adolescentes. O foco deve ser sempre o estudo, para buscar uma vida melhor, mas acredito que essas alternativas são uma boa opção para fugir das drogas e da criminalidade”, avalia.

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