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Pintando a natureza

Fazer desenhos e pinturas das paisagens é o hobby que ajuda Neli Pereira da Silva a se desligar dos problemas da cidade grande e resgatar lembranças da vida no interior de Minas Gerais. Autodidata, o funcionário, que trabalha como marceneiro no setor de Infraestrutura da Unidade São Gabriel desde o início deste ano, chama a atenção dos colegas com obras que retratam animais, vegetações, rios e cachoeiras. "É fantástico observar a natureza, tudo que ela nos oferece, e poder mostrá-la no papel. Gosto de admirar os detalhes do cotidiano, que muitas vezes são esquecidos, para poder reproduzi-los em meus trabalhos", enfatiza.

Nascido em Mendes Pimentel, distrito de Mantena (MG), no Vale do Rio Doce, o marceneiro guarda desde a infância o encanto pelas belezas naturais e o talento, e mesmo quando chegou à capital mineira, aos sete anos, sempre procurava belas paisagens para continuar praticando arte.

A trajetória de vida de Neli o fez deixar para o futuro o sonho de ser pintor profissional, mas, mesmo trabalhando desde cedo na construção de casas e no manuseio da madeira, a afinidade com as tintas não foi deixada de lado. Na cidade de Ji-Paraná (RO), onde viveu de 2002 a 2012, o artista teve a oportunidade de se inspirar ainda mais pelas paisagens exóticas da Floresta Amazônica. A diversidade local contribuiu para que Neli explorasse o próprio diferencial, que é a busca do reaproveitamento de materiais e utilização de itens do cotidiano, como tecidos, pedaços de madeira e azulejos, por exemplo, para composição dos artesanatos. "Eu não uso pincel. Uso jornal, papel higiênico e outros objetos para fazer minhas pinturas. Também já utilizei frutas e sementes para fazer a tinta", relata.

O artista de 50 anos, que costuma dar  telas de presente por onde passa, acredita que a reutilização de materiais na confecção delas é uma excelente maneira de trabalhar a ideia de produzir arte de forma sustentável. "É bom incentivar as pessoas neste sentido, porque também é uma forma de cuidar da natureza", afirma.

Neli também se sente mais inspirado por trabalhar próximo à natureza e chama a atenção dos colegas pela rapidez com que produz obras. "Eu nunca trabalhei num lugar onde os jardins fossem tão bem cuidados como são aqui na PUC. No meu intervalo mesmo, consegui pintar três azulejos em 15 minutos", conta.

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