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Em sintonia com a solidariedade

A cada quinze dias, Thatiany Ferreira Marques Guimarães, uma das enfermeiras do Posto de Enfermagem da PUC Minas no Barreiro, e outros seis voluntários do Instituto Anjos do Asfalto, ficam de prontidão por aproximadamente 11 horas durante os domingos e vésperas de feriados. O trabalho é dedicado a prestar os primeiros atendimentos a vítimas de acidentes na BR-381, próximo ao trevo de Caeté, na Região Metropolitana. Durante a ação, eles também contatam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros.

Thatiany é um dos diversos funcionários da PUC Minas que estão engajados em trabalhos voluntários. Mas o que move essas pessoas? A solidariedade, afirma o professor de administração da PUC Minas e pesquisador do trabalho voluntário, Armindo Teodósio. Segundo ele, a maioria dos voluntários no País é do sexo feminino e possuem mais de 40 anos. Mas, hoje, no Brasil, 30% dos jovens fazem trabalhos voluntários. “Esse é um percentual expressivo, pois a juventude, que é tida como alienada, está disposta a trabalhar durante os finais de semana”, observa.

Ele lembra que, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2005), o Brasil desenvolveu o programa Comunidade Solidária, de combate à exclusão social, e, desde essa época, a questão do voluntariado passou a ter maior ênfase no País, com mobilizações durante todo o ano. “As pessoas dispostas a realizar um tipo de trabalho voluntariado precisam assumir esse compromisso, com seriedade e interesse contínuo, não somente em uma determinada época”, pontua. 


Thatiany é voluntária do Instituto Anjos do Asfalto

Agentes de transformação

Segundo a professora do Curso de Psicologia da PUC Minas, Lucimar Magalhães de Albuquerque, o voluntário, como ator social e agente de transformação, é aquele que presta serviços não remunerados em benefício de alguma causa social. Ela explica que, ao aplicar tempo e conhecimentos, realiza um trabalho atendendo tanto às necessidades do próximo como as suas próprias motivações pessoais, podendo estas ser de caráter religioso, cultural, filosófico, político e ou emocional.
Mauriston Santos, funcionário da Clínica de Fisioterapia da PUC Minas em Betim e estudante do Curso de Sistemas de Informação, se dedica aos projetos da Pastoral na Universidade. Também é membro do Encontro de Casais com Cristo (ECC) onde pratica sua espiritualidade e fortalece a sua relação conjugal. Mas é no serviço ao próximo que ele mais se realiza. “O próprio Cristo nos pede que levemos o seu nome a quem necessita. E é difícil responder o que me leva a fazer isso, quando me dou conta já estou lá, fazendo, ajudando”, conta.

Campanha da Solidariedade

Atenta a essa questão, a Pastoral na Universidade promove, em todos os campi e unidades da PUC Minas, a Campanha da Solidariedade. Alunos, professores e funcionários, além da comunidade no entorno da Universidade, farão da semana do dia 6 de novembro uma grande mobilização em torno da ajuda ao próximo.
Asilos, orfanatos, abrigos para moradores de rua, casas de apoio para crianças e adolescentes com histórico de risco social são algumas das entidades escolhidas pela Pastoral, tanto na capital e região metropolitana como interior do Estado, para receber doações em roupas, material escolar e de higiene, alimentos não perecíveis, brinquedos, fraldas infantis e geriátricas e livros.

Saiba mais sobre a Campanha da Solidariedade em seu campus ou unidade.

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