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Automedicação

Muitos são os fatores que levam as pessoas a se automedicarem, uma prática comum, mas que esconde muitos perigos.
A automedicação leva a riscos que vão desde reações alérgicas, diarreia, tonturas e enjoos à dependência física e psicológica, como nos casos de psicotrópicos (antidepressivos, ansiolíticos) que, tomados acima da dose, afetam o sistema nervoso. O uso indiscriminado de medicamentos pode, ainda,  “mascarar” sintomas graves de alguma doença, atrasando diagnóstico correto ou até agravar o quadro clínico do paciente.

Medicamentos vendidos sem necessidade de receita, como ácido acetil salicílico, paracetamol, dipirona e fitoterápicos, parecem ser inofensivos. Porém, o uso indevido dessas drogas causa danos principalmente ao fígado, se tomados em excesso. A aspirina tem ação anticoagulante e, se ingerida inadequadamente, pode acarretar hemorragia.
Além dos riscos da automedicação propriamente ditos, muitas vezes a conservação desses medicamentos é feita de forma indevida. Assim, conserve-os em local seco e arejado. Alguns remédios precisam de refrigeração.

Fatores que podem levar à automedicação

- Dificuldade de acesso aos serviços de saúde: a demora ou o preço de uma consulta médica;
- A repetição de sintomas semelhantes aos apresentados em um adoecimento anterior, em que o paciente guardou a receita médica ou se lembra dos remédios prescritos;
- A recomendação de alguém conhecido ou balconistas de farmácia;
- A não comercialização de doses fracionadas, exigindo que o consumidor compre doses de medicamentos além do necessário, ocasionando sobras de medicamentos, que muitas vezes irá aproveitar na repetição de sintomatologia;
- O papel da mídia divulgando medicamentos sem nenhuma política regulatória e induzindo as pessoas a somente procurarem auxílio médico em caso de não desaparecimento dos sintomas;
- O livre comércio de medicamentos nas gôndolas de farmácia, as promoções de medicamentos, a venda em feiras e camelôs etc, passando a imagem de que medicamentos são produtos inofensivos.
Enfim, todos esses fatores levam as pessoas a consumirem, de forma consciente ou não, medicamentos de forma indiscriminada, prática que oferece vários perigos, pois esses produtos são capazes de provocar efeitos colaterais no organismo. As interações medicamentosas (combinação de medicamentos) podem anular ou potencializar o efeito da droga, e isto pode acarretar danos para a saúde.

Posto Médico

A farmacêutica Raquel Cristina da Silva Freitas, que trabalha no Posto Médico do campus Coração Eucarístico, afirma que é muito comum ouvir relatos de pessoas que se automedicam, seja por conta de uma dor de cabeça, dor de barriga etc. O perigo da automedicação, segundo a farmacêutica, está principalmente nos efeitos colaterais. “Qualquer medicamento,  mesmo o mais simples como analgésico, tem efeitos colaterais. Além disso, quando se usa uma medicação errada, a pessoa está postergando a medicação correta, atrapalhando a recuperação da saúde”.

Contribuíram com o Bem-Estar:

Acadêmicas do 8º período do Curso de Enfermagem: Jordânia Jaqueline de Oliveira; Mariana Macieira de Oliveira e Regianni Maria A. C. Teixeira
Supervisão: Professora Jaqueline Marques Lara Barata.

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