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A arte em madeira


Vicente homenageia colega com a escultura em madeira

A habilidade manual de Vicente Casteloni garante a todos os que circulam pela PUC Minas no São Gabriel mais beleza no cotidiano e, para ele, momentos de relaxamento e diversão. É com as mãos que Vicente trabalha a terra, planta as mudas e cuida dos jardins da unidade há quase dois anos. Para o jardineiro, as únicas habilidades necessárias para o trabalho são gostar do que faz e saber entender as necessidades das plantas, levando em consideração suas características individuais. “As plantas são como as pessoas, é preciso saber lidar com cada espécie, assim como é necessário entender e conviver com pessoas de personalidades diferentes”.

Vicente começou na PUC Minas como porteiro no campus Coração Eucarístico, mas a paixão pela jardinagem fez com que ele se candidatasse à vaga de jardineiro. “Trabalhei em várias áreas, como caminhoneiro e encarregado de obras, mas sentia que faltava algo. Sempre gostei de lidar com plantas e exercer essa profissão me traz muita alegria e bem-estar. Sinto como se estivesse em casa”, afirma o funcionário.

O contato constante com a natureza despertou em Vicente a ideia de que com pedaços de madeira poderia produzir esculturas. A descoberta do dom aconteceu por acaso, em um momento de descanso. “Comecei a raspar um pedaço de madeira e fui encaixando, aí montei a minha primeira escultura. Eu nem imaginava que poderia fazer objetos em madeira”, conta o jardineiro.

As horas vagas de Vicente são destinadas à produção das peças. Ele chega ao local de trabalho sempre uma hora mais cedo e aproveita parte do seu horário de almoço para criar, tendo como inspiração as cenas do cotidiano. Além da madeira, o jardineiro utiliza outros materiais para sua arte, como tinta, isopor e desenhos feitos a lápis.

Uma de suas criações inspirada em cenas reais é em homenagem a um colega de profissão da unidade. Toda feita em madeira e com riqueza de detalhes, a peça mostra um homem pedalando em uma bicicleta, remetendo ao momento presenciado diariamente por Vicente, ao ver seu companheiro de equipe chegando ao trabalho de bicicleta. Além dessa obra, o funcionário também constrói peças reproduzindo casas, aviões, carros, crucifixos e capelas.

Os trabalhos criados por Vicente são oferecidos como presentes ou ficam expostos como decoração em sua casa e na sala de convivência do Setor de Jardinagem, no prédio E.

Segredo: amor e carinho

Livros, planilhas, bombons, apostilas, controle de estoque, cola, tesoura, chocolate. Essa é a rotina de Carla Jurka Alves, na PUC Minas há 14 anos e, desde 2010, no setor de Distribuição de Materiais da PUC Minas Virtual. Mas o que tem a ver chocolates e materiais dos alunos?

O chocolate é feito em casa. O artesanato é a segunda ocupação de Carla: “Faço artesanato desde adolescente. Sempre amei fazer isso. Aprendi com a minha avó”. Ela faz um pouco de tudo: pão de mel, trufa, bombons, brigadeiro recheado, tortinha de frango e palmito, lembrancinhas de Natal, de casamento, de batizado, artesanato da árvore de Natal, ovo de Páscoa, presentes para Dia dos Pais, Dia das Mães, sabonete líquido, sabonete perfumado de glicerina, detergente e amaciante. E não são apenas ela e sua avó que gostam de artesanato na família. Sua filha, Fernanda, também sabe fazer de tudo. “Aprendi a fazer brigadeiro recheado com a minha filha. Acho que a paixão pelo artesanato é hereditária”, diverte-se.
Carla começou a fazer artesanato por prazer, era uma distração. Com o tempo, passou a ser uma fonte de renda. “Vi uma possibilidade de renda no que faço com tanto prazer. Afinal, com dois filhos morando fora (de Minas Gerais), uma outra forma de renda sempre é bem-vinda”, diz.

Ela explica que é preciso fazer com muito amor e carinho. “Sei que, se feito com carinho, vai ficar gostoso e bonito”. Se Carla percebe que não está fazendo com disposição, não insiste no produto, sabe que não ficará tão bom. “Aprendi isso com o tempo”, justifica. E pelo visto, os artesanatos que Carla faz com tanto zelo são aprovados pelos seus clientes. “Ela é muito criativa e batalhadora. Tudo que faz é bonito e dá para ver que é feito com muito amor e carinho”, afirma Cristina Auad, secretária da Diretoria de Ensino a Distância da PUC Minas.


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