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Irritação, cansaço, estresse. Esses são alguns dos problemas que uma noite mal dormida pode trazer para o cotidiano de uma pessoa. De acordo com a professora Jaqueline Barata, do Curso de Enfermagem, dormir bem é imprescindível para manter a saúde em dia e para ajudar a repor as energias. “O sono é o momento em que o organismo descansa do desgaste das horas em que passamos acordados, recuperando os hormônios vitais para o funcionamento do corpo, além de descansar a mente. Dormir faz bem para o corpo, mente e alma”.
A professora considera que a evolução do homem tem interferido cada vez mais nesse momento “revigorante e tão indispensável” para a qualidade de vida. “O homem moderno dorme duas horas a menos que há cem anos”. Hoje a média de horas de sono das pessoas é de cinco a seis horas, mas a recomendada é de oito a nove horas por noite.
A funcionária Emiliane de Fátima Filgueira, atendente da Secretaria da Diretoria de Educação Continuada, tem uma atividade diária intensa. Ela mora em Betim, trabalha em Belo Horizonte e retorna para Betim para estudar. Essa rotina faz com que ela durma apenas cinco horas por dia. Acorda todos os dias às 5h30 e enfrenta cerca de duas horas e meia no trânsito para chegar ao trabalho. Emiliane toma um ônibus, metrô e outro ônibus para chegar ao trabalho. “Sempre durmo no trajeto. Já dormi até em pé no metrô de tão cansada. Tenho uma vida tumultuada e o fato de dormir poucas horas me atrapalha em algumas situações”, declara.
Emiliane diz que o que a incomoda é a falta de concentração na hora de estudar. “Minha capacidade de concentração na aula é bem menor do que quando folgo e vou de casa para a faculdade. Sinto mais cansaço à noite, pois é muito desgastante a minha rotina diária. Devido a isso tenho que, por exemplo, ler o mesmo texto mais de uma vez para ter um bom entendimento”.
Ela conta que, por causa do cansaço, já passou até por situação constrangedora na faculdade. “De tão cansada, durante uma prova, cochilei e acordei com o professor perguntando se eu havia terminado. Isso não foi muito bom”, lamenta.
Emiliane aproveita todas as horas de folga para descansar e para colocar o sono em dia. “Sempre que posso aproveito para dormir até mais tarde. Acordo mais disposta e minhas tardes rendem muito mais”.
No caso da funcionária, a professora Jaqueline afirma que o número de horas, mesmo sendo menor que o necessário, muitas vezes é inevitável, não tendo como mudar a situação. “O que importa é a qualidade do sono. Se uma pessoa for obesa, se ronca, se consome bebidas com alto teor de cafeína, certamente isso vai prejudicar a qualidade do sono”.
Pensar que dormir durante os trajetos ajuda é um erro. O fato de cochilar durante os deslocamentos não é interessante porque a pessoa não descansa, apenas entra em estado de sonolência e isso faz com que ela fique mais cansada. Outro erro seria acordar mais tarde, nos dias que pode fazê-lo. “O ideal é criar bons hábitos que devem ser adotados todos os dias, consolidando uma rotina. Mesmo que sinta dificuldade no começo, insista”.
A professora Jaqueline Barata, do Curso de Enfermagem e suas alunas Patrícia Viola Foureaux e Sarah de Jesus Almeida dão algumas informações importantes para um bom sono. Siga as dicas e tenha uma vida mais saudável.
Formando bons hábitos
Consequências da falta de sono:
Obesos e trabalhadores noturnos sofrem com a falta de sono
Pessoas obesas e roncadores crônicos também sofrem com a qualidade do sono, mesmo que tenham muitas horas de sono, pois muitas vezes sofrem com a apnéia do sono, que os faz acordar várias vezes à noite sem que percebam.
Trabalhadores noturnos alteram todo o metabolismo e não conseguem adequar o sono às suas necessidades diárias.
Secretaria de Comunicação | Recursos Humanos