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Esporte ajuda funcionários a superar dificuldades do cotidiano

Vice-campeão mineiro de basquete de 2010. É dessa forma que o administrador de empresas e auxiliar administrativo do setor de Logística da unidade São Gabriel, Wagner Tadeu Dias Coelho, de 29 anos, se apresenta.

Wagner Tadeu nasceu paraplégico. Apesar da limitação não se intimidou e buscou novos caminhos. Aos 17 anos, começou a treinar basquete pela Associação Mineira dos Paraplégicos e, embora usasse a cadeira de rodas desde criança, ele teve que aprender a controlá-la ainda mais. “Nesta primeira fase é preciso desenvolver habilidade com a cadeira de rodas e depois com a bola para poder participar do treino em grupo”. Um ano depois Wagner já fazia parte do time de competições. De lá para cá já são mais de 11 anos competindo.

Wagner ressalta que a experiência com a bola é uma terapia para os dias de trabalho intenso e que participar de competições e viajar com a equipe confere independência. “Aprendi a conviver muito com as pessoas e com os problemas. As viagens são bons momentos de troca de experiência, de ver que há pessoas que passaram por situações muito ruins e que perderam a mobilidade após sofrer um assalto e levar um tiro”, diz Wagner. “Também é uma oportunidade para nós aprendermos a nos virarmos sozinhos, quando estamos longe de nossas famílias e podemos trocar experiências”.


Wagner Tadeu: jogador do time da União de Paraplégicos de BH

Elenoir Carlos Pinto, 46 anos,  funcionário da Secretaria Acadêmica do Barreiro, também é jogador de basquete. Quando tinha um ano de idade contraiu poliomielite, uma doença viral que afeta principalmente crianças. Desde então ficou paraplégico. Quando criança, teve muita dificuldade para aceitar sua limitação de locomoção.

Durante o expediente na Universidade, ele desenvolve diversas atividades no setor, como atendimento ao público, requisição de material e toda rotina da secretaria. Porém, toda terça e quinta, das 18h30 às 20h30, ele se encontra com o time de cadeirantes para treinar. Ele faz parte do time profissional de basquete do Sesi-ADC.

Tudo começou aos 18 anos, na cidade de Ipatinga, onde morou por mais de 30 anos. Ele frequentava a Associação de Deficientes Físicos do Vale do Aço (Adefiva) e juntamente com alguns colegas resolveu formar um time de basquete que teve o total apoio da Associação. Desde então, não largou mais o esporte e já se vão mais de 20 anos de dedicação. Já passou por outros times como Unileste, Universidade de Ipatinga e atualmente exerce a função de Ala no Sesi-ADC. “Como ala, eu armo as jogadas e ajudo na defesa”, explica.

Elenoir conta que no início o mais difícil foi se adaptar ao jogo. “Eu tenho de controlar a cadeira, a bola, o jogo e a própria deficiência física, que limita alguns movimentos”, conta. Ele considera que o basquete foi um divisor de águas em sua vida. “O basquete me ajudou muito a superar meus próprios limites, meus medos. O esporte me capacita, me habilita e me motiva. Depois que eu comecei a jogar, não tenho mais medo de enfrentar o novo”.

Elenoir Carlos Pinto e Wagner Tadeu Dias Coelho adoram o que fazem e consideram o esporte um grande aliado para superar as dificuldades do cotidiano.


Elenoir: jogador de basquete do Sesi-ADC

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