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Funcionários transformam suas vidas por meio do conhecimento

Muito trabalho, dedicação e força de vontade. São esses os fatores motivadores que guiam as trajetórias de vida dos funcionários Maria Ilma Rodrigues Pinheiro e Anderson Pereira da Silva da PUC Minas em Betim. Eles tiveram suas vidas transformadas quando entraram em contato com o mundo do conhecimento e não perderam qualquer oportunidade oferecida pela Universidade.

Assim como vários colaboradores, eles usufruem do acordo coletivo feito entre Sociedade Mineira de Cultura e Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar (Saae) e recebem bolsas de estudo também para seus filhos. E somam a essa possibilidade a determinação para a conquista de novos horizontes.

A história de Maria Ilma na PUC Minas teve início há 11 anos. Trabalhando como diarista em casas de família, ela procurava estabilidade em uma empresa e conseguiu uma vaga na Universidade como copeira. Na época, o que ela mais queria era ajudar o seu marido nas despesas de casa e ter um horário fixo de trabalho, mas o futuro reservou muito mais para esta batalhadora.
“Quando cheguei aqui eu tinha a sexta série do ensino fundamental. Nunca pensei em estudar e, muito menos, em ser uma professora. Esse universo do conhecimento me encantou e recebi incentivo por parte de vários colegas e professores para conquistar os meus objetivos”, conta.

Ilma fez supletivo e estudou muito para ser aprovada no vestibular do Curso de Ciências Biológicas, concluído em 2007 com dificuldades, dividindo a atenção com o trabalho, uma gravidez e a vida de dona de casa, esposa e mãe. Em apenas um ano na instituição, ela pôde participar de um provimento interno para subir de cargo e, quando concluiu a graduação, foi novamente promovida depois de passar no processo seletivo da Universidade, dessa vez como técnica do laboratório de biológicas, dentro de sua área.

Além do exemplo de luta, Ilma também é motivo de orgulho na escola onde fez o supletivo, para onde voltou, após sete anos, como professora. “Nunca encarei meus objetivos como um sonho, porque senão eles ficavam muito distantes de mim. Tracei metas e não perdi as oportunidades que a PUC oferece para os funcionários”, comenta.


De diarista a bióloga, Maria Ilma mudou o seu padrão de vida

 “Também sou capaz”

Já Anderson Pereira da Silva tem a humildade e a vontade de vencer como fatores motivadores em sua vida.
Em 1997, aos 19 anos, ele foi contratado como faxineiro. Motivado pelo ambiente acadêmico, resolveu dedicar-se novamente aos estudos, abandonados há um tempo. “Eu queria ser como as pessoas que eu via aqui; elas estudavam, eram promovidas e melhoravam de vida. Então percebi que eu também seria capaz”, conta.

Anderson fazia visitas frequentes à biblioteca e teve o seu esforço reconhecido pelos demais colegas. Em dois anos na PUC Minas em Betim, mudou de setor e, após duas promoções, teve em sua carteira de trabalho a inscrição do cargo de auxiliar de administração. “Para alguém como eu, que trabalhava de servente de pedreiro, conquistar o primeiro emprego em uma instituição como a PUC, e ainda traçar todos esses caminhos, é motivo de muito orgulho”, completa.

Vindo de origem humilde, Anderson foi o primeiro da família materna a conseguir cursar uma Universidade (ele faz Psicologia com previsão de formatura em 2012) e tem planos para o futuro. “Pretendo estudar ainda mais para ser professor e dar um bom futuro para a minha filha. Sei que é possível e me dedico a tudo o que me proponho: cativar as pessoas, ter bons relacionamentos, não ser limitado nas funções que me são passadas. Tudo isso me ajudou e tem me ajudado a crescer”, finaliza.

São esses os exemplos que guiam os planos da faxineira Lourdes Souza da Paixão. Há oito anos na PUC Minas em Betim, ela afirma ter perdido várias oportunidades. "A partir de agora não perco mais nenhuma”, comenta.
Lourdes transformou sua vida nos últimos três anos traçando planos: entrou para a autoescola, conquistou a carteira de motorista, fez um curso de informática, matriculou-se no programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA) e agora está no supletivo, onde falta concluir apenas três matérias para encerrar o ensino médio.

“Despertei para a vida. Fiquei observando as pessoas e vendo que eu também poderia crescer e ser mais. Sou pai e mãe de uma filha de 15 anos e quero dar bons exemplos para ela e realmente isso tem funcionado”, conta Lourdes.
Depois de muita luta como faxineira, servente de pedreiro e artesã para complementar a renda de casa, Lourdes afirma que tudo o que conquistou foi a partir da sua contratação na Universidade. “Eu devo tudo que tenho à PUC. Investi e invisto cada centavo ganho aqui e até hoje minha prioridade foi sair do aluguel, comprar meu lote, construir minha casa. Agora estou estudando, já tenho meu computador com internet, quero comprar um carro e, se Deus quiser, em 2012 vou começar um curso superior”, planeja.

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