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Memórias: 13 de maio de 1888

A exposição Memórias: 13 de maio de 1888, organizada pela Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (Secac) e o Centro de Memória PUC Minas, poderá ser conferida, a partir de 13 de maio, até o final do mês de junho, na Galeria de Arte da Biblioteca do campus Coração Eucarístico. A exposição traz documentos oficiais históricos que traduzem o cotidiano escravista do Brasil imperial e o processo abolicionista no país. São 40 painéis com documentos e imagens sobre a abolição da escravatura no Brasil - Lei Áurea, Lei do Ventre Livre, gravuras de Debret e Rugendas.
 
Saiba mais sobre a exposição Memória: 13 de Maio de 1888

A exposição foi planejada e organizada a partir da leitura de documentos oficiais emanados do poder público imperial, que traduzem o cotidiano escravista sob duas percepções: uma através da legislação emancipacionista e outra por meio da reação da massa de cativos, negros e mulatos, africanos e crioulos (nascidos no Brasil). Do acervo do Arquivo Nacional da cidade do Rio de Janeiro são os fac-símiles da Lei Euzébio de Queirós (1850), primeira Lei que efetivamente inicia o processo histórico de desescravização no Brasil, da Lei do Ventre Livre (1871) e da Lei Áurea (1888).

As cenas que retratam a convivência entre elementos servis e demais segmentos da sociedade foram cedidas pelo Arquivo Público Mineiro. Optou-se por incluir iconografias de dois viajantes estrangeiros que visitaram o Brasil no século XIX: Johann Moritz Rugendas e Jean-Baptiste Debret. As gravuras denotam as diferenças étnicas dos povos africanos que vieram ao Brasil entre os séculos XVI e XIX, e também revelam nuances da realidade urbana e rural escravista.

Agregaram-se, também, documentos que relatam as doenças que acometiam os escravos da Província de Minas Gerais, rebelião ocorrida na cidade de Diamantina e as providências tomadas pelo poder público para reprimir este movimento escravo. Finalmente, utilizou-se da transcrição de poesias de autores brasileiros, que versaram sobre o 13 de maio. Espera-se que a exposição cumpra o seu propósito de despertar a reflexão crítica sobre esse importante momento histórico: a abolição da escravidão no País.

A curadoria da exposição é da professora Liana Maria Reis.


A Lei Áurea: um dos documentos que podem ser conferidos

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