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Estímulo à gestão eficaz

Em time que está ganhando não se mexe, certo? Errado. Pelo menos essa é a linha do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), curso direcionado aos funcionários do corpo gerencial da PUC Minas, que visa a aprimorar o potencial de gestão dos participantes para a superação de desafios e a otimização dos processos da Instituição. Dessa forma, mesmo após o recente reconhecimento de maior universidade católica do mundo, pelo Vaticano, e o prêmio de Melhor Universidade Particular do Brasil, concedido pela publicação Guia do estudante,  o programa entende que, com um estímulo à gestão eficaz, à criatividade de cada profissional e ao intercâmbio de informações entre os diversos setores da universidade, os resultados poderão ser ainda mais positivos.

Durante a apresentação oficial do programa, realizada para professores e funcionários no teatro do campus Coração Eucarístico, em 22 de outubro, o reitor, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, a vice-reitora, professora Patrícia Bernardes, o pró-reitor de Recursos Humanos, professor Sérgio Silveira Martins, e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, professor Carlos Barreto Ribas, expuseram seus pontos de vista.
Dom Mol destacou a importância de se investir nesse tipo de programa, para ajudar cada vez mais no desenvolvimento da Universidade. “Precisamos ter os pés no presente, mas sem perder a memória. Um programa como este tem um viés de perspectiva de futuro, que passa por estar atento à sustentabilidade e cumprimento da missão desta Instituição”, disse. O reitor pontuou ainda que “muitos gestores têm a visão do seu setor e de algo além de seu setor. Mas enxergar a instituição como um todo é um grande desafio”.

Segundo a professora Patrícia, a profissionalização da gestão na Universidade não é de agora, já vem sendo feita há muito tempo. Esse fator, ressaltou, é um importante diferencial em um ambiente competitivo, em que muitas instituições de ensino superior oferecem serviços, nem sempre de qualidade, a preços mais baixos. “A racionalização de espaço e de custos, desde que sem perda de qualidade, é importante para que atinjamos nossas metas”, afirmou.

O professor Sérgio Silveira destacou as ações que a Universidade vem desenvolvendo como o curso de Gestão de Pessoas, realizado no segundo semestre deste ano, e que contou com a participação de 73 funcionários que exercem cargos de administração em diversos níveis. Para ele, ações como essa não podem ser isoladas, devem ser continuadas, com o objetivo de minimizar os pontos a serem aperfeiçoados pela Instituição. “Falar em desenvolvimento é, sobretudo, assumir algumas imperfeições numa atitude de humildade. É, sobretudo, assumir falhas”, defende. Já o professor Carlos Barreto Ribas ressaltou a importância de um bom planejamento e de se ter treinamentos periódicos na área de gestão. “É fundamental dominar os processos: saber aonde começar e para onde ir”, observou.

Fora da zona de conforto

Para finalizar, o professor Carlos Antônio Monteiro, especialista e referência nacional na área de gestão, ministrou palestra sobre o tema. Segundo ele, apesar dos recentes prêmios recebidos pela Universidade, o velho pensamento do “mais do mesmo” não é suficiente. “Não dá para continuar agindo igual, mesmo com índices tão positivos. É preciso sair da zona de conforto para se manter no topo”, defende. Citando o cientista americano Nicholas Negroponte, o professor terminou destacando que um dos principais desafios das universidades, atualmente, é saber lidar com os jovens inseridos na era digital. “Os alunos se tornam professores e os professores se tornam alunos”, concluiu.

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