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Clicando nos bastidores

Conciliar duas profissões não é uma tarefa nada fácil. Mas para Milene Gomes, funcionária do Serviço de Psicologia da PUC Minas Praça da Liberdade, foi possível encontrar uma maneira única de equilibrar sua paixão pela fotografia e sua dedicação à Universidade. Milene, que atua há nove meses no setor, descobriu sua afinidade pelas artes visuais há mais de uma década.

Seu interesse por arte em geral surgiu quando ela tinha apenas oito anos. “Minha irmã fazia faculdade de Publicidade e Propaganda e eu era cobaia dela como modelo nos trabalhos acadêmicos. Muitas vezes eu a via fazendo alguns trabalhos de colagem e desenho, e com isso fiquei muito curiosa em relação aos programas que ela utilizava para produzir artes digitais e fazer edições de fotos”, relembra.

Já com 12 anos, Milene começou a desenhar, o que alimentou mais ainda seu interesse por arte. Mas o que a levou à fotografia definitivamente foram as aulas de um professor de Artes durante o Ensino Médio. “De uma forma geral, eu tinha uma visão da fotografia igual à maioria das pessoas, como uma forma de registro e não como uma expressão artística”, conta.

Milene terminou o Ensino Médio focada em se formar em fotografia, seja fazendo um curso profissionalizante ou a própria faculdade. Ela acabou fazendo um curso de artes visuais por meio de um projeto social e lá pôde entender ainda mais a fotografia como arte. “Durante o curso me interessei muito pela área de fotografia intimista e entrei na faculdade com o mesmo pensamento, fotografar pessoas como elas são e mostrar como elas são lindas dessa forma”, compartilha a fotógrafa.


Junto à faculdade, Milene também iniciou um curso profissionalizante de design gráfico e terminou os dois na mesma época, em 2019. “Durante esse processo foi muito desafiador conciliar tudo, mas em todo meu tempo livre eu praticava e estudava mais sobre a área que queria, buscando inspirações em outros fotógrafos”, relata.

Embora a fotografia seja uma paixão que a acompanha desde jovem, Milene sempre viu sua carreira no setor administrativo como um meio de estabilidade e crescimento profissional. No entanto, o amor pela arte nunca diminuiu, e ela encontrou um equilíbrio entre suas responsabilidades no trabalho e sua paixão pela fotografia, dedicando suas horas vagas a essa forma de expressão.

Milene diz que atualmente é mais fácil para ela conciliar tanto a fotografia quanto o design em seu dia a dia, com mais tempo para até estudar mais edição. “Apesar de amar fotografar pessoas, acabei me dedicando muito à fotografia de produtos, ajudando a minha mãe com vendas e divulgação nas redes sociais”, completa.

E ela não poupa esforços para entregar o melhor resultado possível. “Acabei me descobrindo uma fotógrafa que se joga, no sentido literal da palavra. Eu me jogo em qualquer lugar por uma foto, me arrasto no chão, subo em escada, me espremo em paredes, me enfio no mato, corro atrás de criança, etc. Confesso que gosto mais de fotografar do que de editar, a edição é a parte chata, mas quando acaba o resultado compensa”, explica.

Em 2020, na pandemia, Milene fez alguns autorretratos e gostou bastante. Segundo ela, é uma experiência completamente diferente de ser fotografado por outra pessoa ou mesmo fotografar alguém.

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