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Nas ondas do rádio

Notícias, entrevistas, músicas, podcasts. As ondas que levam informação e entretenimento a milhares de espectadores completaram recentemente – mais precisamente, em setembro de 2022 – cem anos de história. Estamos falando do rádio, um dos veículos de comunicação mais acessíveis e consumidos. De tão popular, ele ganhou até um dia para homenageá-lo: o Dia Mundial do Rádio, comemorado em 13 de fevereiro de cada ano. A escolha da data remete à criação da rádio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que aconteceu em 13 de fevereiro de 1976, durante sua 36ª conferência.

Para que os estudantes dos cursos de Cinema e Audiovisual, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas aprendam esse ofício e todas as possibilidades que as ondas sonoras permitem para comunicar, a Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) possui o Laboratório de Áudio. Localizado no prédio 42, é lá que acontecem as disciplinas práticas relacionadas ao tema e que os estudantes da FCA produzem diversas atividades acadêmicas.

Para isso, eles contam com o apoio e a orientação de Clara Costa e Wesley Diniz. Ambos trabalham no laboratório desde 2012 e são deles as funções de atenderem as demandas dos trabalhos realizados pelos alunos da FCA. “Toda produção que tenha som, seja, por exemplo, uma trilha musical, uma locução ou uma produção audiovisual, nós trabalhamos em várias esferas: pré-produção, produção e pós-produção”, explica Wesley. Além das atividades acadêmicas, eles auxiliam em demandas institucionais pontuais, por exemplo, na gravação e sonorização do PUC Play, o podcast produzido pela Assessoria de Imprensa da Universidade, e a versão eletrônica do informativo semanal PUC Informa.


Também fazem parte da rotina tarefas administrativas, como gerenciamento do empréstimo de equipamentos para os estudantes da FCA. “Somos essa porta de entrada para fazer a ponte para a coordenação do laboratório, que está sob responsabilidade da professora Iara Franco. A partir das demandas dos alunos e professores, vamos entendendo o que o laboratório precisa para ir melhorando. Então, a gente vai cuidando de tudo o que precisar: pedido de compras, ajuste de espaço, solicitação de manutenção, como troca de lâmpada ou limpeza do laboratório. Fazemos a gestão do espaço, cuidamos do dia a dia”, explica Clara.

Em uma década, eles viram o trabalho do laboratório se transformar. Clara considera a inauguração do Curso de Cinema e Audiovisual, em 2014, um grande marco para o laboratório, que inicialmente era chamado de Laboratório de Rádio e, justamente para considerar a expansão das atividades, passou a ser chamado de Laboratório de Áudio, ou LabÁudio. “Antes, nós atendíamos a muitas demandas de Jornalismo e Publicidade, principalmente, mas eram trabalhos mais simples, de variação de voz e música, de trabalhar locução com equilíbrio de trilha. A entrada do Cinema nos desafiou bastante. Os alunos produzem muito material porque eles querem fazer o portfólio ali. Então, acho que esse foi um momento de conhecer muita produção variada culturalmente. Vem cada aluno com uma vivência, trabalham em conjunto. Isso é uma coisa nova para mim, essa interação entre vários períodos e como que eles usam muito o laboratório”, explica Clara, que também considera a popularização do podcast um divisor de águas para o laboratório. “É uma tecnologia que chegou com muita força. Todos os cursos começaram a produzir, e produzir muito, em diversos formatos. Esses foram dois momentos nos quais o áudio saiu muito valorizado, então a gente sai do rádio para pensar o som de uma forma muito mais ampla. Foi um momento marcante, que me influenciou muito”, reflete.

Além do trabalho técnico junto aos estudantes, também fica sob responsabilidade dos dois funcionários coordenarem os seis monitores que estagiam no laboratório a cada semestre. “Treinamos os monitores e ensinamos todas as habilidades técnicas, deixando-os aptos a atenderem qualquer demanda porque eles que vão ser os responsáveis diretos pelos atendimentos. Então, quando eles já estão bem qualificados eles tomam a frente e nós supervisionamos”, explica Wesley. “Também estamos ali para realizar trabalhos que tenham níveis mais complexos, ou com demandas com pouco tempo de execução. Então, nosso propósito é aplicar todo o conhecimento técnico e teórico para qualificar alunos, para ajudar a evoluírem profissionalmente e, ao mesmo tempo, atender qualquer tipo de demanda que, por ventura, eles não possam ou não consigam realizar”.

Essa troca de conhecimento e experiências com os estudantes é, inclusive, o que Wesley destaca como algo marcante de seu trabalho. “Nesses dez anos eu, que sou um profissional apaixonado por educação, não consigo nem mensurar quantos alunos já passaram por uma convivência comigo. E ver esses alunos se tornando profissionais, vê-los na TV, na assinatura de uma produção audiovisual, encontrar alguém em uma empresa, ocupando cargos estratégicos e importantes, ver essas pessoas crescerem é muito legal. A Universidade é um lugar que tem sempre um público muito novo, as pessoas formam, entra gente nova. Então, a gente acompanha muito esse pessoal crescendo, saindo da adolescência para a fase adulta. A gente preocupa muito no laboratório com a formação prática e teórica, mas também muito com o lado humanista. Então, é um privilégio trabalhar com esse capital intelectual em um ambiente super produtivo e muito importante. O laboratório é muito mais que um espaço físico, é um espaço de formação, de trocas e afetos”, conta.

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