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Outubro rosa: a prevenção é o melhor remédio

Já não é novidade que os 31 dias de outubro são dedicados à divulgação da importância da prevenção ao câncer de mama. Toda essa preocupação se deve ao fato de que a doença é a causa mais frequente de mortes por câncer na população feminina em todo o mundo, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A doença é também a causa mais frequente de morte por câncer nessa população, com 684 mil mortes em 2020, o que significa 15,5% dos óbitos por câncer em mulheres. No Brasil, o câncer de mama também é o tipo mais incidente em mulheres de todas as regiões do país, exceto a Norte. O Inca estimou que ocorrerão mais de 66 mil novos casos da doença em 2022.

A incidência e a mortalidade por câncer de mama tendem a crescer progressivamente a partir dos 50 anos, porém, muitos pensam que a doença só atinge pessoas mais velhas. No caso da Renata Rosa, funcionária do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da PUC Minas, ela descobriu a doença aos 43 anos. Renata conta que em dezembro de 2020 foi realizar seus exames periódicos como de costume, e ao realizar o ultrassom das mamas e a mamografia, a médica notou um nódulo muito pequeno e com um formato estranho em seu seio e solicitou biopsia para análise: “Passados alguns dias saiu o resultado que ninguém gostaria de receber, deu positivo para o câncer de mama. Naquele momento eu fiquei sem chão, não sabia o que fazer”, conta Renata.


Felizmente, o tumor era pequeno e em janeiro de 2021 ela realizou a quadrantectomia, mais conhecida como cirurgia conservadora, já que retira apenas parte da mama acometida pelo câncer, preservando o restante da glândula mamária. Além da cirurgia, Renata realizou nove sessões de quimioterapia e cinco sessões de radioterapia. “Eu tentei passar pelas sessões com tranquilidade e pensamento positivo, isso é fundamental para o sucesso do tratamento e para alcançar a cura. É claro que temos que nos permitir chorar, ter medo, ficar sozinha, mas não podemos nos entregar à doença.  Eu percebi que quando você recebe um diagnóstico de câncer, não é uma sentença de morte”, relembra. Renata destaca que o apoio de familiares e amigos é fundamental para lidar com o diagnóstico e enfrentar o câncer. ”Eu fui muito amparada, principalmente pela minha família, amigos e minha equipe de trabalho no SESMT. Trabalhei em todo meu tratamento e sei que se não fosse a ajuda deles não seria possível”.

Foi pensando na importância do apoio que Renata decidiu abrir sua conta no Instagram para ajudar e inspirar pessoas que lutam contra o câncer. Seu perfil, @renatacrisrosa, já conta com mais de 27 mil seguidores, pessoas que acompanham sua história de superação. “Eu vi uma oportunidade de usar as redes sociais para incentivar pessoas que estavam e estão vivendo esta doença. Minhas oncofriends, uma forma carinhosa de chamar minhas seguidoras, acompanharam quando eu estava em tratamento, as temidas sessões de quimioterapia, e isso fez o Instagram crescer muito, já que muitos não têm informação. Tem gente que só quer uma palavra de apoio por terem pessoas da família ou amigos passando pelo processo. Atualmente eu posto meu dia a dia depois do tratamento para mostrar que tudo é um processo que passa”, compartilha Renata.

Segundo o site do Inca, com a alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequados é possível reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. A amamentação também é um fator protetor. Contudo, as melhores chances de obter um tratamento eficaz contra a doença é tendo um diagnóstico precoce. Por isso, a prevenção ainda é a melhor opção. É necessário sempre fazer o autoexame de mamas e a mamografia de rastreamento, que é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Renata reforça a importância do exame. “Sempre fiz prevenções anualmente e isso foi fundamental para que eu descobrisse o câncer em estágio inicial, podendo ter um tratamento mais brando e com uma possibilidade bem maior de cura”.
 

O Outubro Rosa 

Mas como tudo começou? A data surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos, quando vários estados se uniram para conscientizar sobre o câncer de mama, por isso o período ficou conhecido como o Mês Nacional de Prevenção. O laço rosa, símbolo usado na campanha, foi uma iniciativa da Fundação Susan G. Komen for the Cure, que distribuiu o item aos participantes da Corrida pela Cura, em Nova York, na década de 1990. No Brasil, o primeiro ato relacionado à causa aconteceu em 2002, na cidade de São Paulo. Na época o Obelisco do Ibirapuera, ficou totalmente iluminado com a cor rosa, com isso a coloração se tornou característica da campanha e vários pontos turísticos mudam sua iluminação em prol do Outubro Rosa.

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