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Tem algo que você possa fazer para se sentir mais perto de uma pessoa querida que não está mais aqui? Para Fabiana Aparecida Ferreira Moreira, funcionária da Secretaria Acadêmica da PUC Minas São Gabriel, o crochê a faz sentir pertinho da mãe, que faleceu quando tinha dez anos de idade. “Sempre via minha mãe fazer crochê. E quando tinha 17 para 18 anos, fiz um curso na Igreja e aprendi”, conta. Desde então, o crochê é uma terapia para ela. “Fazia poucas peças para desestressar, como tapetes e barrinha de pano de prato e toalha”.
Até que, em 2020, durante a Semana de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo da Unidade São Gabriel, foi realizada a Feira do Empreendedorismo, na qual funcionários e professores poderiam expor seus talentos para os participantes. “O professor José Wanderley Novato, coordenador de Pesquisa da Unidade, me incentivou muito a expor meus trabalhos de crochê durante a feira. Foi aí que percebi uma oportunidade de ter uma renda extra para uma atividade que era um hobby”, explica.
Logo em seguida à Feira, em março de 2020, o mundo se deparou com a pandemia. Durante esse tempo, Fabiana começou a fazer outras peças, a compartilhar seus trabalhos em suas redes sociais e começou a receber encomendas. “Veio a moda do crochê barroco, com tapetes cheios de flores, que muitas pessoas falam que têm dó de pisar, porque realmente ficam muito bonitos. Nesse momento, comecei a investir nisso. Passei a fazer as peças com barbante, porque antes fazia com linha”.
Com a visibilidade da feira e das redes sociais, Fabiana começou a fazer não apenas peças para casa, mas também peças de roupas, como cachecóis, toucas e boinas. “Também fiz um curso de bolsas de crochê. Isso não precisa de estação. Sempre queremos uma bolsa nova”, comenta sorrindo. Com o inverno chegando ao fim, Fabiana já está de olho nas estações quentes. “Minha ideia agora é fazer também peças para os dias de verão como biquinis, croppeds, saias e shorts”, explica.
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