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Oportunidade para a vida toda

Eles são rostos conhecidos na Universidade e andam de um lado para o outro. Os 176 mensageiros da Cruz Vermelha, que são os office-boys e office-girls da PUC Minas, auxiliam todos os setores e comemoram seu dia em 13 de abril. Muitos desses jovens têm no programa da Cruz Vermelha seu primeiro trabalho e fazem dessa oportunidade o início de sua trajetória profissional.

Esse foi o caso da auxiliar administrativa da PUC Minas Virtual, Aline Cristina Silva. Ela foi a primeira menina, ou girl, como também são conhecidas, contratada como mensageira da Cruz Vermelha, na Biblioteca da PUC Minas em Betim, em 2000. “Foi a oportunidade que eu tive para aprender a trabalhar. Também foi meu primeiro contato com uma Universidade, o que me estimulou a estudar”, conta. Aline deixou o programa em 2002 e em 2003 retornava à Universidade como auxiliar de serviços da Secretaria Acadêmica da PUC Minas em Betim. Desde então, já obteve duas promoções e formou-se em Turismo, em 2009, prova da sua dedicação e empenho. “Quem entra na Universidade como mensageiro da Cruz Vermelha deve trabalhar para aprender o máximo possível e dar o melhor de si, pois isso refletirá na nossa trajetória profissional, seja ela traçada dentro ou fora da PUC Minas”, argumenta.

O diretor executivo de Recursos Humanos da PUC Minas, professor Sérgio Silveira Martins, acredita que, como mensageiros da Cruz Vermelha, esses jovens comecem a desenvolver o perfil profissional. “Eles estão aqui para ajudar, mas também para aprender", diz. Todo setor da Universidade tem um responsável pelo acompanhamento dos jovens. Para o professor Sérgio, essa primeira experiência profissional traz, além de um bom currículo, noções de respeito, trabalho em equipe e bom atendimento. “Muitos desses jovens refletem a postura profissional dos funcionários que os acompanharam, daí a responsabilidade de todo o corpo docente e técnico administrativo sobre a formação deles”, destaca o professor Sérgio.

Para Débora Gonçalves Siqueira Batista, funcionária da Secretaria Acadêmica da PUC Minas no Barreiro, os mensageiros da Cruz Vermelha devem se lembrar que “em tudo que fazem, sempre há alguém observando”. Para ela, todos aqueles que se dedicam acabam por ter uma oportunidade. “Na PUC tive meu primeiro e, até agora, único vínculo de trabalho. É aqui que estou me aperfeiçoando e crescendo, tanto profissional quanto pessoalmente”, conta Débora, que foi mensageira da Cruz Vermelha na antiga Pró-reitoria de Logística (Prolog), no campus Coração Eucarístico, entre 2001 e 2003, e já passou pela Assessoria de Comunicação e pelo Apoio às Coordenações na PUC Minas no São Gabriel. Formou-se em Comunicação Social na PUC Minas no São Gabriel e tem como próximo objetivo crescer ainda mais, fazendo uma pós-graduação na área.

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