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“A patinação é onde me sinto mais feliz”. Já faz 16 anos que a técnica de laboratórios da PUC Minas Betim, Camila Marri, dedica boa parte de seu tempo sobre rodas: as de patins. Desde os nove anos de idade, ela frequenta aulas de patinação artística, e hoje, aos 25, mantém a prática dos treinos e é também professora de turmas iniciantes na escola de patinação onde frequenta.
Ela conta que a vontade de experimentar o esporte veio quando, ainda criança, assistiu ao filme Sonhos no Gelo, lançado em 2005 pela Disney e que conta a história de uma patinadora. Naquele instante, Camila se encantou por esse universo. “Eu insisti muito com a minha mãe para me matricular em alguma turma, e ela não sabia o que fazer, porque não tem gelo em Betim”, ela conta, rindo. “Até que minha tia comentou sobre uma escola de patinação artística, que é a que eu estou até hoje, e estava abrindo naquela época”, explica. Desde então, Camila treina todas as semanas, e já participou de campeonatos no Estado e também fora de Minas Gerais.
A dedicação e entusiasmo pela patinação são tantos que ela chegou a considerar em seguir carreira como atleta na patinação artística. Porém, a vida seguiu outros rumos e Camila acabou encontrando na Biologia seu lugar profissional. Ela se formou em 2018 em Ciências Biológicas na PUC Minas Coração Eucarístico e, desde julho de 2021, trabalha como técnica de laboratório na PUC Betim. Ela conta que, por conta do horário de trabalho e da flexibilidade que possui com as aulas de patinação, consegue manter sua rotina de treinos estável. Até porque deixar de patinar não é uma opção. “Hoje a patinação para mim é um hobby, mas é também um compromisso comigo mesma. Eu tento ao máximo não faltar aos treinos, porque sei que se eu faltar, vou me sentir mal e triste por não ter ido. Esse é o momento que me traz mais felicidade, e não quero parar nunca”, diz.
Sua parte favorita no esporte é quando pode criar e ensaiar coreografias para festivais. Ela conta que se empolga bastante com a escolha das músicas e passos, e fica feliz em poder treinar com a equipe. “Na escola em que treino, toda a equipe é muito unida. Nós temos um carinho muito grande um pelo outro, e sempre buscamos nos ajudar nos treinos. Sempre estimulamos um ao outro, em um sentimento de família”, conta.
E se engana quem acha que o esporte tem restrições. Camila garante que a patinação é para todos, independentemente da idade ou estrutura corporal. Ela conta que na escola que frequenta existem turmas de todas as faixas etárias: desde crianças de quatro anos até adultos. “Para patinar, você só precisa querer! Não precisa nem mesmo ter os próprios patins, pois o professor empresta”, reforça.
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