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Olho vivo nas dietas

Dietas da moda prometem resultados rápidos e muitas vezes milagrosos. Com métodos inovadores, muitas vezes se baseiam em uma alimentação restrita ou até mesmo com baixo consumo de macronutrientes. Essas dietas podem até cumprir o que prometem em relação à redução de peso, mas nem sempre será um emagrecimento saudável e duradouro.

De acordo com a nutricionista Carina Rezende Rodrigues, funcionária do Ambulatório de Nutrição da Unidade Barreiro, dietas da moda têm em suas principais características a monotonia e as restrições severas de alimentos, o que podem dificultar na adesão e permanência do tratamento, além de causar um desequilíbrio nutricional. “Dietas da moda podem, consequentemente, desequilibrar os mecanismos fisiológicos, como controle da fome, saciedade, estresse, podendo desencadear episódios de compulsão alimentar e potencializar transtornos alimentares em pessoas já predispostas”, explica a nutricionista.

Carina conta que dietas podem se tornar prejudiciais quando não levam em consideração a individualidade bioquímica do paciente, ou seja, quando é feita sem a orientação de um profissional. “Cada pessoa possui características individuais de necessidade nutricional, desequilíbrios metabólicos, tendência para desenvolvimento de doenças ou não, e tudo isso deve ser levado em consideração quando estivermos preparando uma dieta”, diz Carina.

A restrição de alimentos pode ser prejudicial para o organismo, mesmo aqueles que são considerados os vilões, como açúcar, gordura e carboidrato tem funções importantes para o nosso sistema fisiológico. “Açúcar é fonte de energia rápida, o seu consumo moderado contribui para o funcionamento normal dos neurônios e do sistema nervoso. A gordura é boa para absorção de vitaminas, produção de hormônios, ação anti-inflamatória e já o carboidrato é combustível para produção de energia no cérebro. Não existe um alimento ruim, existe o alimento que é administrado de forma errada”, conta a nutricionista.

Carina ainda alerta sobre o glúten, outro composto que é excluído das dietas da moda. “A única comprovação científica de que a retirada do glúten traz algum benefício para a saúde é em casos de indivíduos portadores de doença celíaca. Normalmente, uma dieta sem glúten é pobre em cereais integrais e fibras, podendo prejudicar a saúde intestinal”, explica.

Há oito meses Eunice Neres Ribeiro, funcionária da Infraestrutura da Unidade Praça da Liberdade, começou a fazer dieta com alimentação equilibrada. Consumindo os alimentos certos, menos calóricos e apostando nos chás, a funcionária conta que se sente mais disposta e que hoje não sente falta de alimentos fritos ou bebidas muito calóricas. “Busquei fazer a dieta porque antes eu estava muito desanimada, não queria fazer nada, sem disposição, depois que busquei uma alimentação mais saudável, a minha vida mudou, me sinto bem até demais”, diz Eunice.

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