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Com a adoção do regime de ensino remoto ocasionado pela pandemia do coronavírus em 2020 e com a perspectiva de um retorno parcial e escalonado das atividades práticas obrigatórias em algum momento de 2021, o Instituto de Ciências Exatas e Informática (Icei) desenvolveu sistema para a realização de aulas no modelo híbrido. O modelo permite que o professor esteja dentro do laboratório, dando aula para um pequeno grupo de alunos e que a mesma aula possa ser assistida pela turma no modelo remoto em tempo real. O modelo prevê, inclusive, a interação entre os alunos nos dois espaços e já está sendo disponibilizado para o Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICBS), que já retomou as aulas práticas desde novembro de 2020. “Inicialmente, tínhamos dois modelos: presencial e a distância. Quando veio o remoto tivemos que pegar o presencial, utilizar as tecnologias do ensino à distância, mas praticar preferencialmente aulas síncronas. Uma experiência nova”, explica o diretor do Icei, professor Lúcio Mauro Pereira.
Em junho do ano passado, observando o que ocorreu em outros países e já prevendo que ocorrerá uma volta gradual das turmas em algum momento, o Icei começou os testes para validar o modelo híbrido. A equipe do Centro de Recursos Computacionais, coordenada pelo professor Marco Antônio Barbosa, chegou a um modelo de kit tecnológico contendo câmera fotográfica semiprofissional, microfone de lapela com seis metros de fio, tripé e caixa de som para que o aluno que esteja em casa possa fazer perguntas e ser ouvido pelos colegas, podendo interagir. “Em alguns casos, como as aulas do Ipuc e ICBS, está previsto uso de celular para captar imagens com proximidade, mostrando detalhes de experimentos, por exemplo”, comenta o professor Lúcio. “Com a implantação do modelo híbrido pelos institutos e faculdades, a Universidade estará pronta para atender à especificidade de cada área”, completa.
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