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Foco no essencial

Na contramão de uma sociedade baseada no consumismo, há quem acredite na felicidade de uma vida simples. E é nessa linha que vive Margaret de Souza Domiciano, funcionária do Setor de Apoio ao Professor da Unidade Praça da Liberdade. “Eu estou sempre atenta a essa questão [de que o mundo está cada vez mais consumista]. As pessoas estão sempre querendo mais e não aproveitando o que têm. Não aproveitam o momento presente. Ele é a única certeza que temos”, explica Margaret. “Eu tento viver uma vida simples. Com o necessário para viver. Tento aproveitar ao máximo enquanto tenho consciência da vida, enquanto eu posso perceber a vida”.

Uma vida simples é baseada naquilo que é essencial para você. E para descobrir o que é essencial é preciso fazer uma investigação. O professor Vilmar Pereira de Oliveira, da Faculdade de Psicologia, afirma que não há uma receita a ser seguida, mas ressalta que o autoconhecimento é um passo importante nesse caminho a trilhar ao longo da vida. “É preciso olhar para si e, se houver algo que não está bacana, é necessário se perguntar o que posso fazer. É importante se conhecer, apesar de não ser uma tarefa fácil. Mas é possível e necessário”.


Margaret acredita que uma forma de levar uma vida focada no que é essencial é fruto da clareza do que se quer na vida. “É importante ter foco no que a gente quer. São tantas possibilidades para tirar a gente do foco, para criar ilusões”, alerta. “Somos livres para saber escolher. Não temos garantia alguma, mas mesmo assim é preciso fazer escolhas. A vida está sempre nos dando oportunidades de fazermos isso”, diz. Ela observa que as escolhas não se referem apenas ao consumo, mas ao estilo de vida. “Eu tento ter uma vida mais simples em todos os sentidos. Gosto de terapias alternativas. Sempre cuidei da minha alimentação. Uma alimentação simples, mas saudável, sem grandes luxos, mas com o necessário. Faço diariamente minhas meditações. Todos os dias acordo e a primeira coisa que faço é agradecer, do fundo do meu coração, por mais um dia e pedir força e coragem. Na minha casa não tem televisão, não tem rádio. Gosto muito de ler, sou curiosa, e quando preciso, busco as informações na internet. Tenho minhas plantas e meus dois gatos”, conta.

Como ressaltado pelo professor Vilmar, não há uma receita para o autoconhecimento. Mas abaixo você pode conferir algumas dicas para começar o ano se conhecendo melhor e descobrindo o que é essencial para você:

 

  • Faça pausas. Olhe para si mesmo e se pergunte: como estou? O que estou sentindo diante dessa situação?
  • Escreva sobre si. Se puder, compartilhe com seus filhos, parceiros, família ou amigos. Crie um espaço de trocas.
  • Pense em atividades que são prazerosas para você e teste se realmente são.
  • Saia da zona de conforto. Mas isso pode ser perigoso. Por isso, dê um passo de cada vez.
  • Faça pequenas avaliações sobre suas experiências cotidianas. Não olhe apenas para os problemas. A crise é um momento para você se organizar e pensar em outras saídas.
  • Não se cobre tanto. Não olhe para si mesmo como um sujeito que fracassou. Se algo não saiu como você planejou, lembre-se que foi preciso lidar com uma série de desafios. Se você está vivo, então, de alguma forma, você venceu e poderá continuar sua caminhada.

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