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De olhos bem abertos

No trabalho ou em casa a exposição às telas é algo que faz parte da vida de milhares de pessoas. Mas quais são as consequências disso, principalmente neste contexto de pandemia em que boa parte da população está fazendo uso de todos os tipos de meios eletrônicos para o trabalho e comunicação? O professor do Curso de Medicina do Campus Betim e oftamologista Emilio Suziki Júnior, faz um alerta com relação a esse uso excessivo de telas. “Os problemas vão desde ressecamento ocular, fadiga visual, ardência ocular, olho vermelho, mudanças transitórias do grau dos óculos até insônia. Podendo, ainda, induzir a miopia em crianças e jovens”, destaca Emilio. 

Ainda de acordo com o professor, alguns cuidados podem e devem ser tomados, apesar de não ter um limite estabelecido do que é suportável para cada pessoa. “Essa questão é muito individual. Alguns cuidados a serem tomados são as pausas entre o uso de celulares e computadores, piscar bastante os olhos e até mesmo o uso de lubrificantes pode ajudar. Procurar um profissional para cuidar da saúde dos olhos também é de extrema importância, principalmente crianças com desvio ocular, pessoas com história familiar de glaucoma ou cegueira, diabéticos e usuários de esteroides”, afirma Emilio Suziki.  

A secretária da Pró-reitoria adjunta do Campus Poços de Caldas, Nathália Marques, passa a maior parte do dia em frente ao computador. “Ao final do expediente me sinto cansada e às vezes até com um pouco de dor de cabeça pelo longo tempo em frente às telas. Quando chego em casa, tento desligar um pouco para ganhar fôlego para o próximo dia de trabalho”, afirma Nathalia.

Tomar fôlego e ter o devido descanso é a recomendação do professor Suzuki para quem precisa, principalmente, trabalhar em frente às telas. “Pausa, tempo livre sem acesso a telas, piscar bastante e impor um certo limite” destaca.    

 

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