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Com o black soul nos pés

Domingo é dia de Kátia Rose Vasconcelos caprichar no visual para incorporar uma dama do soul, como são conhecidas as mulheres do Black Soul, no Centro de Belo Horizonte. Ela participa do Quarteirão do Soul, movimento que resgata os bailes black que aconteciam na cidade na década de 70. Funcionária da Divisão de Patrimônio e Limpeza da Pró-Reitoria de Logística e Infraestrutura, Kátia aproveita os momentos de lazer para fazer o que mais gosta: “Tenho dança no meu sangue. É o que me faz sentir viva”.

E é só falar em dança para o sorriso se abrir. Kátia faz parte da velha guarda da dança black de Belo Horizonte. Ela descobriu a música aos 13 anos, logo na primeira vez em que pôs os pés em uma discoteca. Era década de 70 e Belo Horizonte vivia o auge dos chamados bailes blacks, que atraiam dançarinos de todas as partes da cidade com seus ternos extravagantes e engomados, sapatos lustrados e cabelos black power. Foi nessa onda que Kátia dançou. “Eu participava dos bailes no Sesc, na Italiana, no Máscara Negra e na União Síria. Fui fazendo parte da turma e seguia os bailes onde eles aconteciam”. Ela participava dos bailes, naquela época matinês, contrariando a vontade da mãe. “Ela não gostava que eu saísse para dançar. Mas chegou num ponto que já não tinha mais como me segurar.”

Quando Kátia completou 18 anos, a família mudou-se para um bairro afastado do Centro de Belo Horizonte, tornando mais difícil sair para dançar. Logo ela descobriu o forró, que frequentou por muito tempo. Depois, com a chegada dos filhos, acabou se afastando da dança por alguns anos. “Redescobri meu gosto por dançar em um dia que fui ao Centro de BH com uma amiga. Vi um cartaz convidando para um baile e resolvi aparecer no fim de semana. Reencontrei velhos amigos e conhecidos e aquilo voltou para a minha vida com toda a força. É a minha forma de me livrar do cansaço, do peso da semana”, explica.

 

 

 

O Quarteirão do Soul acontece aos domingos na Praça Sete (quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro) a partir das 17h. O espaço é democrático e quem estiver passando pode participar. O movimento soul é representando pela figura do cantor James Brown, ícone que tem seus passos e vestimentas copiados e celebrados pelos dançarinos.

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