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De cabeça no futebol

Chuteiras e bola fazem parte da rotina de Juliana Pedroza Martins desde a infância. “Já jogava bola na escola. Sempre foi minha atividade preferida”, explica Juliana, funcionária da Divisão de Patrimônio e Limpeza da Pró-Reitoria de Logística e Infraestrutura. Juliana é jogadora do time Nove de Março, da comunidade Cabana do Pai Tomaz, equipe que ficou como terceira colocada na segunda edição da Taça das Favelas, maior torneio de futebol de campo entre favelas do mundo. “Moro próximo a um campo de futebol. Eu e amigas resolvemos montar um time para ter uma atividade física. Sempre jogávamos nos sábados à tarde. Houve um momento em que começamos a participar de torneios bairro a bairro. Aí surgiu a Taça das Favelas e resolvemos participar”, explica Juliana. “Como estava trabalhando aos sábados, não podia participar como jogadora em todas as partidas. Por isso a alternativa para não ficar de fora foi participar da comissão técnica. Mas pretendo jogar na linha na próxima temporada. Com cuidado, por que não quero me machucar e ficar impedida de vir trabalhar”, completa.

A Taça das Favelas visa contribuir para a promoção da inclusão social através do esporte. A primeira edição foi realizada em 2012, no Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, o torneio começou em 2017 e reúne representantes de 32 favelas da capital mineira. O torneio já reuniu mais de cem mil jovens nas seis edições realizadas na cidade do Rio de Janeiro e nas duas edições em Belo Horizonte.

Juliana é funcionária da PUC Minas há apenas 10 meses, mas conta que o pouco tempo de vivência no espaço universitário já mudou sua perspectiva de vida. “Voltei a estudar e em breve pretendo cursar Administração ou Engenharia de Produção. Encontrei aqui pessoas que me incentivam a investir nos estudos para ter oportunidade de crescer dentro da Instituição”, explica. Conciliar a vida de estudante, mãe e profissional não tem sido fácil. Mãe de Pedro Henrique, 9; Kaiky, 14, e Yasmin 17 anos, explica que toda a família ajuda um pouco para que ela possa estudar. “Os mais velhos cuidam dos mais novos. Tenho ficado muito tempo fora de casa e durante os fins de semana preciso me dividir entre a família e as atividades escolares. Mas tenho a certeza de que valerá a pena”, conclui.

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