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Vacinar é preciso

A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, mais de 300 milhões de doses anuais de imunobiológicos, entre vacinas, soros e imunoglobulinas, são disponibilizadas à população. Ainda assim, muitas pessoas esquecem ou dão pouca importância para esta medida preventiva.

Em novembro do ano passado, o Instituto Ipsos divulgou uma pesquisa sobre vacinação realizada em cinco países, (Alemanha, Índia, Itália e Estados Unidos, além do Brasil). Os resultados apontaram que os brasileiros dão pouca importância para a vacinação a partir da fase adulta. Dos entrevistados, 64% das pessoas com 18 anos ou mais, admitem não estar com a caderneta de vacinação em dia.

É importante entender que as vacinas são necessárias da infância à velhice “Algumas vacinas recebidas na infância precisam de doses de reforços ao longo da vida. Além disto, há vacinas que devem ser aplicadas todos os anos, como a contra a gripe” explica Henrique Leonardo Guerra, médico especialista em Medicina Preventiva e Social, com ênfase em Epidemiologia, e coordenador do Curso de Medicina da PUC Minas Betim.

O professor destaca que algumas pessoas têm receio de se vacinar, mas que não há motivo para isso. “A menos que pertença a um grupo que não possa receber vacinas (como alérgicos, por exemplo), não há com o que se preocupar. As vacinas, assim como medicamentos, podem ter efeitos colaterais, mas são menores do que as consequências que uma doença pode causar”, enfatiza o médico.

A funcionária Danieli Cristina Xavier Oliveira, do setor de Recursos Humanos do Campus Betim, afirma que sempre manteve em dia sua caderneta. “Vacinar é uma maneira de prevenir a si mesmo e à comunidade em que se vive, pois, com a maioria da população vacinada, os agentes encontram mais dificuldades de se propagar, protegendo até os que não foram vacinados ainda. Eu faço a minha parte: minha caderneta está em dia”, ressalta.

Febre amarela

De acordo com o Ministério da Saúde, desde o ano de 1942, o Brasil não registrou nenhum caso de febre amarela urbana. A partir de 2017, entretanto, houve registro da contaminação da febre amarela silvestre, ou seja, em pessoas não vacinadas, que estiveram em áreas de floresta ou de mata de regiões consideradas de risco.

Dados divulgados em fevereiro deste ano pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) demonstram um avanço da doença em Minas Gerais, com grande incidência na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por isso, campanhas de vacinação estão sendo reforçadas e o cidadão que não foi vacinado deve procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa.

A forma mais eficaz de prevenção a essa doença é a vacina. “É prática, segura e duradoura”, afirma Henrique Guerra. “Atualmente, considera-se que uma dose protege a vida toda, mesmo que esta dose tenha sido ministrada há mais de 10 anos. A única exceção é para as crianças vacinadas com menos de um ano de idade”, complementa o médico.

Os sintomas da febre amarela incluem dor no corpo, mal-estar, vômito e febre. Às vezes, pode ocorrer coloração amarela nos olhos e na pele. “A maioria das infecções, entretanto, são assintomáticas e não são percebidas pelo doente”, ressalta Henrique.

A vacina contra a febre amarela é contraindicada a gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado e pessoas alérgicas a gema de ovo. Além disso, pessoas que pretendem doar sangue devem esperar 30 dias após a vacinação para realizar o procedimento.

Aplicativo

Uma dica para controlar as doses já tomadas e acompanhar a necessidade de próximas doses é baixar o aplicativo “Vacinação em Dia”, lançado pelo Ministério da Saúde. A plataforma gerencia cadernetas de vacinação cadastradas pelo usuário e também calcula, a partir da inserção da primeira vacina no calendário, quando o usuário deve comparecer ao posto de vacinação para uma nova imunização e envia um lembrete por mensagem. O aplicativo conta, ainda, com uma função de aviso sobre as campanhas sazonais de vacinação.

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Secretaria de Comunicação | Recursos Humanos