A partir deste semestre, passa a funcionar no núcleo em Contagem a Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social (Colap), uma medida de regularização instituída pelo Ministério da Educação (MEC) para que haja maior gerenciamento sobre as bolsas de estudos oferecidas por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). A comissão, formada por representantes dos docentes, discentes, sociedade civil e funcionários tem, entre suas principais atribuições, exercer acompanhamento, averiguação e fiscalização do funcionamento no Prouni na Universidade; emitir, a cada processo seletivo, relatório de acompanhamento do programa; e fornecer informações à Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social (Conap); além de intermediar o diálogo entre bolsistas e instituição, possibilitando levar ao MEC as observações, sugestões e reclamações dos estudantes.
No núcleo universitário, os membros da comissão foram definidos em reunião, ocorrida no dia 26 de março, com o pró-reitor adjunto, professor Robson dos Santos Marques, e o diretor acadêmico, professor Odil de Lara Pinto. Fazem parte da comissão os discentes Thiago Gonçalves Guimarães (bolsista) e Fabrício Marcelo Dias (bolsista suplente); os professores Glaucia Pinheiro da Silva (docente) e Marco Antônio da Silva (docente suplente); as assistentes sociais Romilda Maria Ferreira (representante da instituição de ensino superior) e Elaine Zica (suplente da representante da instituição de ensino superior); e, representando a sociedade civil, Umberto Nogueira, da Associação Comercial e Industrial de Contagem (Acic) e Priscila Braz da Silveira, do Sistema Fiemg. A comissão está instalada no setor de Apoio Comunitário, localizado no prédio 3, primeiro andar. O próximo encontro do grupo será no dia 4 de junho, quando será elaborado o primeiro relatório da Colap sobre o processo do Prouni do primeiro semestre de 2014.
Atualmente, a Universidade possui, aproximadamente, 10,8 mil bolsistas do programa, e o núcleo universitário em Contagem, 1.016 beneficiados. “A Colap vai servir para contribuir e aprimorar o Prouni para que ele atinja melhor o seu objetivo, que é a inclusão social”, explicou Romilda Maria Ferreira, coordenadora do setor de Apoio Comunitário e eleita a coordenadora da comissão.
Para o diretor acadêmico do núcleo, professor Odil de Lara Pinto, essas reuniões avaliativas indicam o início de um constante processo de aperfeiçoamento do Prouni, fundamental para fomentar a inclusão social, dentro e fora da Universidade. “No meu modo de compreender, o MEC está correto nessa perspectiva de integração com a sociedade e é um caminho que não há volta. É um processo que veio e que irá aperfeiçoar-se cada vez mais para a real efetividade das bolsas”, disse.