Tráfico humano: Campanha da Fraternidade é lançada em Belo Horizonte

Dom Walmor (terceiro à esq.) disse que é obrigação da
Igreja entrar na luta contra o tráfico humano

Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade deste ano, no dia 8 de março, no auditório do Museu de Ciências Naturais, no campus Coração Eucarístico, o grão-chanceler da PUC Minas e arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, ressaltou a importância da campanha, que tem como tema Fraternidade e Tráfico Humano e o lema É para a Liberdade que Cristo nos Libertou (Gl 5,1), como compromisso da Igreja Católica para com a dignidade da pessoa humana. "É uma grande responsabilidade que toda a sociedade e a Igreja têm para colaborar na mudança desse cenário", disse. Ele citou o evangelho de Lucas (Lc 5 27:32), em que é demonstrado o compromisso de Jesus para com a dignidade humana, missão prioritária para Ele. "A Igreja tem obrigação de entrar nessa luta, grande, difícil e complexa", disse Dom Walmor para uma plateia formada por professores e membros das comunidades eclesiais. Citando o papa Francisco, Dom Walmor lembrou que "quando alguém atenta contra a dignidade de alguém é porque já vendeu a sua própria", disse ele em referência àqueles que atuam no tráfico humano.

Compuseram a mesa de abertura os bispos auxiliares Dom João Justino de Medeiros Silva, Dom Luiz Gonzaga Fechio e Dom Wilson Luís Angotti Filho, além dos vigários para a Ação Social e Política, padre Francisco Esteves Pimenta, e para a Ação Pastoral, padre Áureo Nogueira.

Ao mencionar a necessidade de o Estado e instituições atuarem para desmontar e denunciar redes que traficam pessoas, Dom Walmor chamou a atenção também para a necessidade do respeito de cada um à dignidade do outro, o que significa, de acordo com ele, a atenção e o respeito para com cada um nos encontros no cotidiano.

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