Para discutir, com mais profundidade, questões que envolvem a perspectiva acadêmica, a Diretoria Acadêmica no núcleo realiza, desde 2011, a Reunião dos Colegiados dos Cursos. O fórum funciona como um espaço para a partilha de experiências entre os colegiados, no qual são discutidas temáticas variadas, como projetos pedagógicos, projetos de desenvolvimento institucional, novos instrumentos de avaliação, entre outras vivências acadêmicas.
Neste semestre, foram realizados dois encontros. A 10ª reunião do colegiado dos cursos, que aconteceu no dia 30 de agosto, teve como tema central As Intervenções no Campo da Acessibilidade, solicitadas pelo Ministério da Educação e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O diretor acadêmico do núcleo, professor Odil de Lara Pinto, recebeu a coordenadora geral do Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), Ana Lúcia Moura, e a coordenadora da área de limitações locomotoras, professora Nivânia Reis, que explicaram sobre os serviços e assistências oferecidos pelo setor, que está orientando os campi nas adaptações previstas nos requisitos legais normativos dos instrumentos de avaliação institucional do MEC. Os professores presentes à reunião puderam tirar dúvidas e debater casos específicos de alunos com acessibilidade reduzida, que necessitam de auxílio do núcleo. “O NAI transcende a perspectiva legal e entra na dimensão do respeito à dignidade da pessoa humana e na missão da PUC Minas, que é uma instituição católica, de transmitir a possibilidade de acesso a todos”, comentou Odil de Lara Pinto.
Na 11ª reunião, ocorrida no dia 23 de outubro, os professores participantes contaram com a presença da professora Maria José Viana Marinho de Mattos, assessora de projetos pedagógicos da Pró-reitoria de Graduação (Prograd) e ex-pró-reitora do núcleo universitário em Contagem, para debater sobre educação e a atuação do docente. O bate-papo girou em torno dos desafios de lecionar para as gerações Y e Z e também sobre valores e ética na era digital. Segundo a professora, essa geração de estudantes pede aulas mais dinâmicas. Essa opinião é compartilhada pelo professor Odil de Lara Pinto. Segundo ele, o atual contexto econômico e social dos alunos da Instituição exige que os professores reflitam constantemente sobre suas práticas pedagógicas. “Essa reflexão implica que, ao encontrar esses alunos em uma realidade diferente e em uma sociedade em processo de transformação, nós, professores, também não podemos nos acomodar a determinados métodos e técnicas do passado. Temos que criar e inovar constantemente e nos prepararmos para trabalhar com esses jovens. É um constante aprimorar-se. É zelar pela qualidade do curso”, argumentou o diretor acadêmico.