Após dois anos sem a possibilidade de celebrar marcos importantes de forma presencial, no dia 31 de maio de 2022, aconteceu uma programação em homenagem aos 32 anos da PUC Minas Contagem. Representantes de toda a comunidade acadêmica marcaram presença, entre eles o reitor da PUC Minas, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, o pró-reitor, professor Robson dos Santos Marques, e o diretor acadêmico do Campus, professor Odil de Lara Pinto Reissinger. A programação foi dividida em dois grandes momentos: a missa presidida por Dom Mol, no Centro de Espiritualidade Jesus Operário, e uma roda de conversa com a temática da Campanha da Fraternidade 2022 - Fraternidade e Educação, no Teatro Padre de Man, que também contou com a participação do reitor.
O principal objetivo do evento foi celebrar esse importante capítulo da história da Universidade. Padre Marcos Tiago, da Pastoral Universitária do Campus Contagem, trouxe, durante a homilia, a ideia de que momentos como esse nos geram um compromisso com o tempo presente. “Celebrar é tornar importante o passo que damos a cada dia”, afirmou. Também durante a missa, a coordenadora da Pastoral local, Camilla Marques, traçou um retrospecto da história do Campus. Ela ressaltou que a PUC foi a primeira Universidade a se instalar em Contagem e reforçou o compromisso da Instituição com o ensino, a pesquisa e a extensão, além dos inúmeros projetos sociais, “visando sempre uma formação humanística e humanizada”.
Ao concluir o primeiro momento da programação, professor Robson dos Santos Marques fez seus agradecimentos à comunidade acadêmica. Em especial, destacou o reitor, professor Dom Mol, seu companheiro de gestão, professor Odil, e a parceria com a prefeitura municipal, na ocasião representada pelo secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Marcelo Lino da Silva. “Continuamos contando com a contribuição de cada um, professores, funcionários, alunos e os contagenses que todos os dias nos acolhem para permanecer construindo um futuro de mais empatia, justiça e, em especial, inclusão social”, concluiu professor Robson.
Já o segundo momento foi iniciado por uma apresentação cultural da Orquestra Jovem Vallourec e da Orquestra Jovem Escola Estadual Padre João Botelho. As orquestras integram o projeto Música nas Escolas, que incentiva e investe na formação musical de crianças e adolescentes estudantes de escolas públicas e moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Após a atividade artística, o reitor deu início à roda de conversa trazendo uma frase de Hannah Arendt: “Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores pessoas perderam a esperança”. Segundo ele, essa citação dialoga muito com a educação, por ser um processo de construção de pessoas, de relações e de sociedades. Ele ainda levantou o debate sobre as três dívidas que o país possui, ao seu ver, com a educação: primeiro, de acordo com o IBGE de 2020, 51,2% das pessoas com 25 anos não concluíram a educação básica. Segundo, com a pandemia, o acesso e a permanência na escola se tornaram um grande desafio. E o terceiro, a desigualdade na qualidade da educação, tendo em vista que o país possui escolas de excelência e também escolas com falta de todos os recursos: professores, equipamentos, infraestrutura, etc.