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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | Setembro/Outubro de 2021 - nº 39

Grupo de Trabalho e Reflexão Economia de Francisco e Clara

Captura de tela por Raphael Calixto
Marina Oliveira, da Arquidiocese de BH, foi uma das palestrantes no Seminário Internacional
Marina Oliveira, da Arquidiocese de BH, foi uma das
palestrantes no Seminário Internacional

Tornar conhecida para a comunidade acadêmica e a sociedade a proposta da Economia de Francisco e Clara é uma das finalidades do Grupo de Trabalho e Reflexão (GRT) Economia de Francisco e Clara (EFC), criado pela Reitoria da PUC Minas em junho deste ano.  O grupo, formado por representantes de diversas áreas do conhecimento, é o primeiro a ser criado formalmente em uma Universidade. A intenção é que seja também um incentivo à criação de outras frentes de trabalho em outras universidades.

Formam o grupo o professor Frederico Santana Rick (Ciências Sociais, Veaspam), Ana Carolina Amaral (Jornalismo, E-motion), professor Armindo dos Santos de Sousa Teodósio (Economia, Ciências Sociais e Administração – Iceg), professor padre Áureo Nogueira de Freitas (Ciências da Religião, Anima, IFTDJRC), Emmanuele Araújo da Silveira (Economia), Leonardo Brasileiro (Articulação Brasileira para a Economia de Francisco e Clara e Nesp), professor Leonardo César Souza Ramos (Relações Internacionais), Marina Paula Oliveira (Relações Internacionais), Michelle Marie Stammet (Jornalismo, Assessoria de Imprensa), Ramon Jung Pereira (Administração), professor Robson Sávio Reis Souza (Ciências Sociais e Direitos Humanos, Nesp) e professora Wanda Cristina Rocha Wenceslau (Economia e Administração – Iceg).

Para o professor Frederico Santana Rick, coordenador do GRT e de projetos do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte, o principal desafio da Economia de Francisco e Clara é apresentar-se como uma alternativa que consiga colocar o ser humano e a Ecologia Integral no centro da economia. Além disso, o professor Frederico destaca que houve um crescimento exponencial da desigualdade nas últimas duas décadas no Brasil e no mundo.

Para lidar com este e com os outros desafios que se impõem, o grupo é formado por membros ligados à formação e reflexão teórica e também por integrantes que têm vínculo com movimentos populares e com a Igreja Católica. “Isto nos confere um grande potencial na medida em que ele pode contar com uma presença forte já nas comunidades e com isso ele tem tanto a oportunidade de promoção de atividades, ações, iniciativas que vão dialogar com muitas lideranças comunitárias, capitalizadas nos municípios como também tem a oportunidade de não ficar preso a um certo academicismo”, reflete Frederico.

Apesar do pouco tempo de sua formação, o GRT já promoveu, em parceria com outras frentes de trabalho, diversos eventos relacionados à EFC. Mais recentemente, promoveu o Seminário Internacional Economia de Francisco e Clara.

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