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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | Setembro/Outubro de 2021 - nº 39

Plantio de jequitibá-rosa celebra o centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte

Raphael Calixto
Dom Mol plantou o jequitibá-rosa em comemoração ao centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte com o auxílio do haitiano Joseph, jardineiro da Proinfra
Dom Mol plantou o jequitibá-rosa em comemoração ao
centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte com o auxílio
do haitiano Joseph, jardineiro da Proinfra

"Vamos bendizer ao Senhor, que com sua onipotência criou a terra e com sua providência a conserva. O ato que aqui fazemos é um ato de conservação do planeta Terra, ainda que seja minúsculo. O cultivo da terra ele confiou aos homens e mulheres a fim de poderem colher os frutos para o sustento da vida e a garantia da alimentação de todos. Mas, enquanto damos graças a Deus por sua liberalidade, aprendamos também, seguindo o Evangelho, a procurar primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, pois, todas as coisas de que temos necessidade nos serão dadas por acréscimo", disse o professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, ao abençoar o plantio de um jequitibá-rosa no Campus Coração Eucarístico, no dia 11 de setembro.

 

A ação comemora o Ano Jubilar Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, que se iniciou em 11 de fevereiro. No dia 11 de cada mês, mudas de jequitibá, árvore símbolo do centenário, estão sendo plantadas em instituições da Arquidiocese e em comunidades de fé, totalizando o plantio de cem árvores até o fim do período.

Para Dom Mol, este ano comemorativo tem oportunizado muitas reflexões importantes, sobretudo, a de reconhecer a atuação de milhares de pessoas a serviço da Igreja durante todos esses anos. "As famosas nós já conhecemos, já ouvimos os seus nomes incontáveis vezes. Quem está na liderança, quem ocupa os cargos mais importantes de todas as instituições e momentos históricos. Mas, nós temos uma multidão de anônimos que se dedicaram a incontáveis iniciativas, sem terem os seus nomes registrados em nenhum lugar. Mas hoje nós estamos aqui para lembrá-los. Aqueles que ajudaram a construir igrejas, comunidades, universidade, colégios, tudo que é a Arquidiocese de Belo Horizonte", afirmou, ao dedicar o plantio a todos esses colaboradores. "Que este jequitibá-rosa seja a recordação de todos os anônimos dessa história", completou.

Na pessoa de Joseph Gerlin Dody, haitiano que há dois anos trabalha no setor de jardinagem da Pró-reitoria de Logística e Infraestrutura (Proinfra), ele saudou, homenageou e agradeceu a todos os funcionários pela dedicação à Universidade. "Ele está coordenando uma área que deveria ser contemplada na vida de todas as pessoas, simbolicamente falando. Porque nós devemos ter um jardim, ainda que seja um jardim interior, para embelezar nossa vida. Com sua equipe, ele cuida das flores para tornar bela a vida e a história do nosso trabalho", disse, ao homenagear o funcionário, que é formado em Agronomia e em Medicina Veterinária. "Ele está aqui por problemas no seu país, mas, toda a sua família está lá. Nós temos outros casos assim na PUC Minas e já estamos pensando em maneiras de privilegiar este espaço, de modo que a Universidade continue tendo essa perspectiva de cuidar daqueles que vêm. Nós somos irmãos, Joseph, e queremos homenagear você e todos os outros imigrantes. Vocês vieram no momento certo, o momento de celebrar o nosso centenário".

Dom Mol pediu para que todos os professores e funcionários presentes participassem do plantio, tocando a terra e regando a muda que representa toda a comunidade acadêmica. Os demais campi e unidades da Universidade também realizaram o plantio concomitantemente.

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