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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | abril/maio de 2019 - nº 32

Páscoa: celebração eucarística reúne comunidade acadêmica

Anima PUC Minas
Dom Mol acolheu cada um que participou da celebração
Dom Mol acolheu cada um que participou da celebração

O segundo domingo do Tempo Pascal foi celebrado na PUC Minas de modo especial com funcionários e seus familiares, professores, alunos e demais convidados, no Campus Coração Eucarístico, na noite de domingo, 28 de abril, no Teatro João Paulo II. Como forma de representação da diversidade acadêmica, coordenadores e representantes de cursos, núcleos e setores da Universidade participaram do rito de entrada, cada um deles oferecendo uma rosa para ornamentar o ambiente ao redor da mesa da Eucaristia.

No domingo em que a Igreja se dedica à Divina Misericórdia, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar da Arquidiocese de BH e reitor da PUC Minas, conduziu a celebração, acolhendo cada um que lá esteve.  Nessa acolhida, ele sugeriu que a PUC Minas seja vista como uma casa para todas as pessoas, uma casa de relações, de oração, de espiritualidade. Uma casa que enfrenta as dificuldades, os trabalhos que não são poucos e nem fáceis, mas que supera os desafios a cada dia.

Já em sua homilia, transformada em diálogo com as pessoas que estavam na celebração eucarística, Dom Mol ressaltou que "Páscoas vão acontecendo dentro de nós diariamente, muitas Páscoas, muitas mudanças, muitas transformações profundas e bonitas, e tem sempre alguém, na luz da fé, nos ajudando nessas transformações, e isso conta muito para a humanidade." Ao falar sobre o sentido da Páscoa ele ainda destacou pontos fundamentais de reflexão nas leituras e Evangelho, colocando em contexto os dias atuais. "Uma palavra de apenas duas letras resume tudo o que ouvimos e lemos hoje: fé. A fé tem o poder de provocar uma grande renovação, uma importante revolução. Ter fé é algo que facilita muito para termos esperança diante das nossas realidades sociais, das nossas ações de solidariedade."

Já ao final da celebração, tendo como reflexão principal a misericórdia de Deus e a fé que precisa ser renovada a cada dia, Dom Mol não deixou de mencionar o desastre ocorrido na cidade de Brumadinho, referindo-se ao rompimento da barragem de rejeitos de minério do Córrego do Feijão, da empresa Vale. Segundo, é triste e causa revolta em quem chega à cidade e encontra um verdadeiro cemitério aberto. Vidas ali ceifadas, famílias destruídas, sonhos levados pela lama, é a fé um dos pilares capazes de ajudar essas pessoas a seguirem em frente, observou ele.

(Texto/Fotos: Anima PUC Minas)

 

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