A Reitoria assegurou, no fim de março, recursos para execução do Programa de Extensão PUC Minas em Brumadinho, que teve início com atividades do Núcleo de Apoio Fiscal Itinerante (para esclarecimento sobre imposto de renda, suporte para Microempreendedor Individual - MEI e INSS). O objetivo do programa é contribuir para o enfrentamento de problemas sociais, econômicos, culturais e ambientais ocorridos na bacia do Rio Paraopeba, decorrentes do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, no final de janeiro.
O programa, que reúne um conjunto de projetos em diversas áreas do conhecimento, foi criado a partir das diretrizes que norteiam a extensão universitária, como a indissociabilidade com o ensino e pesquisa; interação dialógica, multi, inter e transdisciplinaridade; impacto na formação do aluno; contribuição para o desenvolvimento da sociedade; produção e democratização do conhecimento e vinculação às áreas de conhecimento da Universidade. A proposta reúne iniciativas nos seguintes eixos temáticos: jurídico-contábil; educativo/lúdico; gestão; psicossocial e sociocomunitário; saúde animal; saúde humana; e socioambiental.
Todo o trabalho está sendo organizado por uma comissão interdisciplinar, criada a pedido da Reitoria e coordenada pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex). A Universidade, em articulação com outras entidades da Arquidiocese, como a Renser e a Providens, inicia um conjunto de ações diagnósticas, visando à aproximação com diversos grupos e atores sociais atuantes em Brumadinho, e um levantamento da oferta e demanda de serviços existentes no município. A perspectiva é de que o diagnóstico contribua para a articulação da rede local e o fortalecimento, numa perspectiva comunitária, da população atingida pela tragédia ambiental. Também se espera que o diagnóstico permita um (re)pensar sobre as ações da Universidade em curso e que ainda serão iniciadas.