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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | novembro/dezembro de 2018 - nº 31

I Semana Teológica: Dom Mol faz palestra sobre Evangelização na Pós-modernidade

Raphael Calixto
O reitor Dom Mol e o chefe do Departamento de Teologia, professor frei Luiz Antônio Pinheiro
O reitor Dom Mol e o chefe do Departamento de Teologia,
professor frei Luiz Antônio Pinheiro

Durante o encerramento da I Semana Teológica PUC Minas, no auditório 3 do prédio 43, Campus Coração Eucarístico, com a palestra intitulada O Desafio de Evangelizar na Era da Pós-modernidade, o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, dirigindo-se aos estudantes de Teologia presentes, disse que eles irão dar passos largos no processo de evangelização com a formação adquirida. "A Igreja precisa enfrentar, no presente, questões do presente e do futuro que está por vir", enfatizou Dom Mol, dedicando sua palestra ao monsenhor Helio Angelo Raso, também presente ao evento, importante no processo de renovação da Igreja. Dom Mol destacou o Concílio Vaticano II (de 1962 a 1965, uma série de conferências com o objetivo de modernizar a Igreja), instrumento que indica, segundo ele, o caminho que a Igreja deve seguir.

 

Dom Mol enfatizou aos estudantes que evangelizar deve ser uma paixão, e Jesus Cristo ser o centro desse processo.  "A evangelização na pós-modernidade não pode prescindir da pessoa real à qual se dirige", disse o reitor, lembrando o ser humano que cada um é, inserido em uma cultura, uma nacionalidade. Falou sobre a importância do serviço, que é ligado à espiritualidade, e vice-versa. Disse que a evangelização não deve se abdicar da grande desigualdade socioeconômica na sociedade brasileira e também no mundo.

Dom Mol chamou a atenção dos alunos para que as inúmeras transformações da sociedade brasileira devam ser consideradas no processo de evangelização, levando-se em conta ainda as características da geração Z, os nascidos no fim da década de 1990 até 2010, conhecida também como Millennials, a exemplo da preferência pelas novas tecnologias, como os smartphones e seus aplicativos. "Evangelizar exige habilidades em redes. É preciso confiar, fiar com, tecer junto", assinalou.

 

 

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