Dom Mol celebra missa em comemoração aos 60 anos da Universidade

Lívia Arcanjo

Reitor recebeu rosas brancas em homenagem da comunidade
acadêmica

“Contagem tem uma responsabilidade muito grande. É como se fosse o filho primogênito. Tem que dar o exemplo. Precisa apresentar-se com a autoridade da sua competência e do seu empenho, para que, assim, inspire as outras unidades. Nós queremos, em cada campus, nas suas características próprias, responder às necessidades da sociedade com competência e com qualidade, fazendo deste espaço uma enorme família: a família PUC Minas”, afirmou o reitor da Universidade, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, ao lembrar, durante Missa em Ação de Graças aos 60 anos da Instituição, que o Campus é a sua primeira unidade de expansão e há 28 anos contribui com a missão da Universidade de promover o desenvolvimento humano e social, contribuindo para a formação humanista e científica de profissionais competentes, que tenha como base valores da ética e da solidariedade e compromisso com o bem comum.

A Celebração Eucarística, realizada na tarde do dia 17 de outubro, aconteceu na Capela Nossa Senhora das Graças e contou com a presença da comunidade acadêmica, que ofertou rosas brancas representando cada década de funcionamento da Universidade e do Campus, além da tríade ensino, pesquisa e extensão. A oferta transformou-se, ao final da celebração, em uma dinâmica de integração, em que cada pessoa que participou do ofertório entregou a rosa a outra pessoa presente, gesto que foi definido por Dom Mol como singelo, fraterno e simbólico.

Ao refletir sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas, lida durante o Evangelho, Dom Mol chamou a atenção para, assim como fez Paulo ao ser julgado pelos fariseus por não ser um dos 12 apóstolos, mas seguiu com sua missão evangelizadora, calcada nos ensinamentos de Jesus Cristo, a importância de sermos, acima de tudo, apóstolos fiéis e mensageiros da palavra de Deus. “Paulo diz, e é lindo: ‘Irmãos, não percais a elegância. Se sois conduzidos pelo espírito, então não estais mais sob o jugo da lei. O espírito é maior do que a lei’. Fomos chamados porque somos herdeiros de Deus e recebemos como herança a vivência do espírito. Acima do limite, digamos assim, da lei religiosa. E o fruto é o amor, a alegria, a paz, a bondade, a lealdade, a dedicação, a mansidão”, afirmou Dom Mol, ressaltando a importância de exercitar a capacidade da tolerância, convivência, construção conjunta e respeito à diferença.

Por fim, o reitor ressaltou que a Universidade tem a obrigação de formar não apenas profissionais capacitados tecnicamente, mas cidadãos com valores humanos e sociais. “A PUC Minas não ensina só matemática, português, história e geografia. Ela não ensina só Direito ou Administração, Engenharia ou Medicina. Ela ensina a ser gente, a ser bom, a ser generoso, a ser cidadão, a ser consciente, a ser crítico, a ser presença ativa, altiva, a ser presença transformadora, a ter uma visão da integralidade da pessoa humana. Isso é tarefa nossa. Quem entra aqui tem que sair maior do que entrou, melhor do que entrou”, defendeu Dom Mol ao ressaltar que não quer uma Universidade farisaica, doutora da lei, mas doutora em humanidade, fraternidade, solidariedade e consciência crítica. “Queremos uma PUC Minas fiel ao seu compromisso de formar integralmente os nossos alunos. E nós, nesse processo de formação, sermos também formados e reformados, para que a gente possa ser melhor”, finalizou.

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