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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | outubro/novembro de 2015 - nº 24

Seminário ressalta caráter transformador da extensão

No dia 17 de setembro, o X Seminário de Extensão da PUC Minas teve a palestra Construção de saberes e experiências da extensão universitária. A cerimônia de abertura contou com a presença dos professores Paulo Roberto de Sousa, chefe de Gabinete, representando o reitor, professor Dom Joaquim Mol; professor Wanderley Chieppe Felippe, pró-reitor de Extensão da Universidade; professor Sérgio Hanriot, pró-reitor de Pós-graduação; e professora Maria Inês Martins, pró-reitora de Graduação.

Na ocasião, o professor Wanderley Chieppe Felippe ressaltou o caráter transformador da extensão, que funciona também como instrumento de integração entre as disciplinas. "As atividades da extensão promovem um crescimento do aluno, uma vez que estimula o conhecimento dos problemas do mundo presente e permite o desenvolvimento de competências e habilidades. Estimula também a interdisciplinaridade, já que nenhum problema social envolve apenas uma área do conhecimento", afirmou.

Em seguida, o professor Paulo Roberto de Sousa ressaltou a importância do seminário e dos projetos de extensão para a formação acadêmica dos universitários. "A extensão promove trabalhos maravilhosos em todos os campi e unidades da PUC Minas e é um diferencial da Universidade. A equipe pode sempre contar com o apoio da Reitoria", afirmou ele.

Na palestra que marcou o início das atividades do seminário, o convidado, professor Luís Síveres, da Universidade Católica de Brasília falou sobre o princípio das atividades de extensão, desde o tempo de um dos mestres da filosofia. "A extensão, que utiliza o conhecimento e a pesquisa para solucionar questões da sociedade, existe desde o tempo da Escola de Platão, como uma prática humanista, e hoje está integrada ao mercado de trabalho, que planeja e executa projetos para melhoria das comunidades onde as empresas estão inseridas, o que é chamado de responsabilidade social", explicou.

Síveres fez uma correlação entre o mito das fiandeiras e a ligação entre ensino, pesquisa e extensão. "Na figura, vemos três deusas, que representam o caminho da vida, sendo uma delas representante do nascimento, outra do casamento, e a terceira, da morte. No caso do caminho da extensão, podemos considerar que a primeira deusa representa o ensino, que é, assim como o nascimento, o que possibilita os acontecimentos seguintes; a segunda figura representa a pesquisa, que, tal qual o casamento, une interesses e conhecimentos; a terceira, por fim, é a extensão, que assim como a morte, é o ponto final desta caminhada", esclareceu.

O professor também falou sobre a forma como os projetos de extensão integram docentes, discentes, saberes e experiências. "Muitas vezes pensamos nos processos de forma linear, como se as experiências estivessem ligadas apenas aos saberes e os docentes relacionados apenas com os discentes. Mas, na verdade, a extensão permite uma integração em todos os âmbitos para todas as partes envolvidas, de forma que docentes e discentes integram e trocam saberes e experiências de forma enriquecedora", afirmou.

Luís Síveres ressaltou também que os projetos de extensão de uma instituição refletem suas características. "A extensão é um reflexo da proposta de trabalho da Universidade, logo, a extensão da PUC Minas transparece o que é a PUC Minas enquanto instituição de ensino", disse.

O X Seminário de Extensão é uma promoção da Pró-reitoria de Extensão (Proex).

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