Bom retorno

Sejam muito bem-vindos ao primeiro semestre letivo de 2021. Espero que tenham renovado as energias e, sobretudo, a esperança de um mundo diferente, que nos possibilite continuar lutando pela vida, em especial dos nossos irmãos, qualquer que tenha sido a estrada escolhida por eles. Os cuidados permanecem, premissa que foi uma das mais faladas desde o início da pandemia.

Enquanto toda a população brasileira não for imunizada de forma justa e gratuita, primordialmente e prioritariamente, devemos respeitar os protocolos, já bastante difundidos entre nós e muito bem elaborados e implementados por nossa Universidade. Não podemos descuidar um segundo e, mesmo depois que tivermos acesso aos imunizantes, precisaremos continuar nossa caminhada de proteção à vida, especialmente, repito, do próximo, assim como da nossa própria existência.

Continuar cuidando bem dos nossos funcionários, alunos, professores, colaboradores externos e parceiros. Nessa realidade tão diversa e complexa em que vivemos, acolher bem e exaurir a possibilidade de atender a frase “posso ajudar?” no menor espaço de tempo são das atitudes mais imprescindíveis do momento. Os processos atuais nos cobram algo assim.

Nossa missão e identidade nos obriga a reforçar a caminhada em torno da solidariedade entre os indivíduos. Abandonar a rota suicida do mundo em que estávamos vivendo se faz necessário, como têm dito várias pessoas mundo afora. O lugar do individualismo, nesse denominado mundo pós-globalização, precisa ser ocupado, urgentemente, pelo coletivo e por ações que busquem envolver o máximo de pessoas possível, sendo o desenvolvimento e a justiça social nossa âncora e nosso alicerce para seguirmos em frente. Estamos quase lá e precisamos manter a fé.  

Aliados à fé, precisamos valorizar e insistentemente respaldar o papel da ciência. Afinal, estamos em uma Universidade. Falamos isso porque, em que pese os desencontros políticos e institucionais dos homens, fomos capazes de desenvolver, em curto espaço de tempo e através de muita pesquisa, vacinas que em breve chegarão a cada um de nós, de acordo com os protocolos de prioridades desenvolvidos pelos agentes públicos.

Não percamos nunca a esperança. Vivamos a vida e sigamos.   

Professor Robson dos Santos Marques
Pró-reitor Adjunto da PUC Minas Contagem