Com o lema Que o Caminho da Cruz nos Leve ao Caminho da Luz, a Pastoral irá expor, ao longo da Quaresma – período do ano litúrgico que antecede a Páscoa cristã –, um painel reproduzindo com desenhos clássicos as diferentes estações da Via Sacra, prática de oração e piedade da tradição cristã. O painel será exibido no corredor térreo dos prédios 2 e 3, Biblioteca e na Sala dos Professore, permanecendo durante uma semana em cada um desses locais.
De acordo com o coordenador da Pastoral, professor Salustiano Alvarez Gomez, no século XIV, os monges franciscanos perceberam que nem todos os cristãos podiam ir a Jerusalém. Propuseram então refazer o mesmo percurso da cruz simbolicamente em cada igreja, possibilitando a todos a oportunidade de reviver os últimos passos da vida de Jesus. As chamadas “estações” foram tiradas tanto dos Evangelhos Canônicos como da tradição cristã; e a Via Sacra se converteu desde então em uma das orações mais significativas e emocionantes para recordar o mistério da salvação.
Um pouco de história
O professor Salustiano explica que a primeira Via Sacra foi em Jerusalém, com a entrega generosa de Jesus, para dar à humanidade um caminho de verdade e de vida. De acordo com ele, foi um caminho marcado por traições, entregas, insultos, feridas, torturas e morte, que não impediram a vitória da verdade e da ressurreição. “De fato, a Via Sacra não termina na morte e sim na ressurreição”, assegura.
Nos primeiros anos do cristianismo, conta, os seguidores de Jesus iam até Jerusalém para recordar seus últimos passos. Segundo o professor Salustiano, eles rezavam nos mesmos lugares pelos quais Jesus passou para sua crucificação e ressurreição. “Quando voltavam às suas casas, sentiam ter reavivado sua fé, recordando o caminho da paixão de Jesus. Sentiam-se seguidores da verdade e da vida”, diz.
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