O Novo Humanismo: Paradigmas civilizatórios para o século XXI a partir do Papa Francisco
O Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas e da Arquidiocese de Belo Horizonte (Nesp) lança nesta sexta-feira, dia 13 de maio, o livro O Novo Humanismo: paradigmas civilizatórios para o século XXI a partir do Papa Francisco. O evento ocorrerá das 17h às 18h30, no Teatro João Paulo II, prédio 30, Campus Coração Eucarístico. A publicação tem como organizadores o reitor da PUC Minas e bispo da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães; o coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp), professor Robson Sávio Reis Souza; e os professores Claudemir Francisco Alves, do grupo gestor do Nesp, e Adriana Maria Brandão Penzim.
O livro, que representa o 11º caderno temático das publicações anuais do Nesp, publicado pela Paulus Editora, reúne 25 autores, e apresenta as ideias e as ações do Papa Francisco que apontam para a aurora de um novo humanismo.
A apresentação da obra pontua que, ao inaugurar-se o terceiro milênio, um incômodo mal-estar, generalizado e insistente, se alastra pelas relações econômicas que privilegiam um seleto grupo de bilionários e condena milhões à pobreza e à miséria. “O sistema político de participação democrática está ameaçado por toda sorte de movimentos reacionários que prezam a morte e o incremento da violência como regimes legítimos. As novas tecnologias têm se mostrado ambíguas: ao mesmo tempo em que ampliam possibilidades, também dão espaço a formas de sociabilidade calcadas em toda sorte de violência. A destruição ambiental chegou ao ponto em que a própria vida no planeta começa a ficar ameaçada.”
O texto destaca que essa conjuntura tornou-se ainda mais distópica com a chegada da pandemia. Todos esses temas mencionados ganharam nova intensidade, persistindo e trazendo perplexidade e assombro à humanidade.
Contudo, diz o texto, discursos e atitudes do Papa Francisco contrastam intensamente com o cenário atual e sugerem a possibilidade de uma nova forma de vida. “Um mundo em que a morte não tenha a última palavra. Em lugar da exclusão e da miséria, o papa propõe um novo humanismo. Em lugar da destruição do planeta, Francisco propõe o cuidado com a ‘casa comum’ O novo humanismo põe no centro a vida. Todas as formas de vida. Tudo está interligado.”